Polícia Civil realiza operação de fiscalização e apreende bebidas sem procedência e produtos vencidos em Campo Grande

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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deflagrou, na noite deste sábado (4), uma grande operação de fiscalização em casas noturnas, conveniências e tabacarias de Campo Grande. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e contou com o apoio da Deops, Garras, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, além do Procon/MS.

Durante a operação, uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena foi vistoriada. No local, os policiais encontraram dezenas de garrafas de bebidas alcoólicas e energéticos vencidos ou sem comprovação de origem. Entre os produtos estavam vinhos, licores e cachaças.

Os itens vencidos foram recolhidos pela Vigilância Sanitária Municipal para descarte. Já as bebidas importadas sem procedência configuram, em tese, crimes contra as relações de consumo e de descaminho, previstos na Lei nº 8.137/1990 e no Código Penal, com penas que variam de dois a cinco anos de detenção.

O gerente e um fiscal do estabelecimento foram encaminhados à Decon para prestar esclarecimentos. Segundo o delegado Wilton Vilas Boas, será instaurado inquérito policial para apurar as responsabilidades.

Garrafas usadas em falsificação de bebidas
Ainda durante a ação, equipes do Garras apreenderam cerca de 900 quilos de garrafas vazias de whisky da marca White Horse. O material foi encontrado em um caminhão na BR-262, no bairro Noroeste, oculto entre uma carga diversificada e sem nota fiscal — apenas com uma declaração de transporte.

A apreensão levanta suspeita de reutilização das garrafas em esquemas de falsificação de bebidas. O motorista foi ouvido e liberado, enquanto a carga e a documentação foram encaminhadas à Decon, que ficará responsável pelas investigações.

A operação faz parte de um conjunto de ações integradas do Governo do Estado voltadas à proteção do consumidor e à segurança sanitária. Segundo a Polícia Civil, o objetivo é coibir práticas ilícitas e garantir que produtos comercializados em Campo Grande estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos por lei.

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