A educação voltou a ocupar o centro das políticas de ressocialização em Mato Grosso do Sul nesta terça e quarta-feira (16 e 17), quando 2.507 custodiados do sistema prisional participam do Enem PPL 2025 — Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade. As provas são aplicadas no período vespertino, dentro das próprias unidades prisionais e patronatos penitenciários, sob os mesmos critérios de segurança, sigilo e rigor adotados pelo Inep no exame regular.
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A aplicação ocorre em 41 unidades prisionais e patronatos, distribuídas em 118 salas, número que supera a meta estadual prevista para este ano, que era de 2.359 inscritos. O resultado confirma o avanço das ações educacionais conduzidas pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).
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O crescimento é expressivo quando comparado aos anos anteriores. Em 2024, o Enem PPL contou com 1.965 inscritos, enquanto em 2023 foram 1.836 participantes. Isso representa um aumento de 27,6% em relação a 2024 e de 36,6% na comparação com 2023. Além dos custodiados estaduais, também participam do exame jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e internos da Penitenciária Federal de Campo Grande.
O Enem PPL é composto por quatro provas objetivas e uma redação em Língua Portuguesa. Cada prova objetiva contém 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia, os participantes realizam as provas de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e a redação, totalizando 5 horas e 30 minutos de duração. No segundo dia, com duração de 5 horas, são aplicadas as provas de Ciências da Natureza e Matemática.
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Para a Agepen/MS, a realização do Enem PPL reforça o compromisso do Estado com a educação como instrumento de transformação social, ampliando o acesso ao ensino superior, à continuidade dos estudos e à construção de novas perspectivas de vida para pessoas privadas de liberdade.
