Migioli: MS investe R$ 1bi e zera falta de água no Estado

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Cobertura de esgoto será de 65% ou mais

 

O Governo de Mato Grosso do Sul deve investir cerca de R$ 1 bilhão em saneamento até o final do ano, zerando totalmente a falta de água nos 68 municípios atendidos pela Sanesul, previu o secretário de Infraestrutura, engenheiro Marcelo Miglioli. Ele também estimou que a cobertura da rede de esgotamento sanitário passará de 24 para 65 a 70%, dependendo do andamento das obras.

 

“Quando nós assumimos o Governo do Estado, havia falta de água ou fornecimento irregular com prejuízos à população em 25 municípios. E nós estamos resolvendo 100% esses problemas, deixando odos os 68 municípios concessionados com atendimento satisfatório”, informou o secretário.

 

Os avanços também ocorrem na área de esgotamento sanitário. Miglioli assinala que a cobertura com coleta e tratamento de esgoto passará dos 24% recebidos na gestão de Reinaldo Azambuja para cerca de 65 a 70%, dependendo do avanço de algumas obras.

 

O secretário explica que o investimento em saneamento “aparece pouco” mas faz toda a diferença na qualidade de vida das pessoas. Ele menciona a avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS) segundo a qual para cada real investido em saúde, R$ 4,00 são economizados em saúde. Migioli chama a atenção para a importância ambiental das obras de coleta e tratamento de esgoto. “MS é lindo por natureza e vai continuar assim, com o nosso Pantanal, Bonito e todas as regiões com águas impactas e preservadas”.

 

São mais de 180 obras realizadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) por meio da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), nos últimos dois anos e meio. Entre elas, estão a construção de 45 novos poços e mais 60 reservatórios de água. Também foi ampliada a rede de distribuição de água em cerca de 800 quilômetros.

 

Atualmente, 9,5 bilhões de litros de água são tratados por mês pela Sanesul. A rede de esgoto também foi estendida, com a construção de 2 mil quilômetros de novas redes coletoras, além de mais de 110 mil novas ligações nas residências.