A Prefeitura de Ponta Porã está analisando a viabilidade de fazer a locação de equipamento de informática, principalmente computadores, uma vez que sua estrutura tecnológica está totalmente defasada e incapaz de atender as demandas com a velocidade e os recursos exigidos atualmente. Está crescendo a demanda por equipamentos para atender as Secretarias que estão entrando em processo de informatização, bem como para atender os alunos da rede municipal.
O secretário de Finanças, economista Fabrício Cervieri, ressaltou que os modernos programas de software não rodam na maioria dos equipamentos disponíveis nas áreas técnicas da Prefeitura. “Estamos enfrentando uma obsolescência tecnológica que está emperrando o dinamismo da gestão municipal”, avaliou o secretário, assinalando que só há duas saídas: fazer um grande investimento em uma nova linha de computadores, que podem estar defasados entre três a cinco anos, ou locar máquinas modernas com cláusula de manutenção e atualização, sempre que novas soluções de TI estiverem disponíveis no mercado.
A Prefeitura está dimensionando as suas necessidades de computadores e outros equipamentos para avaliar o custo benefício de cada opção. Com a locação, os gastos serão fixos mensais, sem a necessidade de fazer grandes investimentos de uma só vez, pincipalmente em máquinas de grande porte para armazenamento e processamento de dados.
Já a locação, a longo prazo, pode se tornar onerosa, razão pela qual é preciso comparar com segurança e objetividade as duas opções. Estão nesse pacote, a análise dos melhores modelos de licitações, Plano Diretor de Tecnologia da Informação, além da fundamental necessidade de integração das Tecnologias da Informação e Comunicação na gestão pública. Hoje, diferentes sistemas não “conversam” entre si, impedindo que se integrem as políticas de gestão tecnológica.
Cervieri salienta que o setor de tecnologia da informação cada vez mais essencial para a transmissão, gerência e análise de dados, precisa ser compatível com o grande volume de documentos e a segurança necessária na gestão pública. Por isso os estudos começaram no final do ano passado, quando se verificou a impossibilidade de trabalhar com a configuração disponível nas máquinas e sua total incompatibilidade para funcionar em rede e com os softwares utilizados na gestão pública.