Preso pela Polícia Federal, na terça-feira (4), com armamento pesado no bairro Moreninhas, o CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), de 32 anos, informou em depoimento à polícia que recebia R$ 2 mil para guardar e repassar as armas para outras pessoas, em Campo Grande.
Trabalhando com repasse e revenda de armas há um ano, o CAC contou que foi procurado por um homem identificado como RD para que pudesse guardar as armas. Ele recebia a quantia de R$ 2 mil e só descobria o destino das armas e munições no dia da entrega.
As armas ficavam sob sua responsabilidade por no máximo quatro dias, até chegarem ao destino, que normalmente era de pessoas desconhecidas.
Na mala com ele foram encontradas pistolas, fuzis, carregadores de pistola e coletes balísticos com identificação da Polícia Civil. Todo armamento apreendido somou mais de R$ 200 mil.
Em sua residência, havia também três fuzis e uma pistola que seriam revendidas por ele.
Segundo o CAC, RD seria seu chefe, que o contratou há um ano para obra em um clube de tiros em Campo Grande e atualmente trabalhava em uma obra para ele em Maracaju, mas também guardava e repassava o armamento a seu mando.
