Acusado de estupro, um psicólogo, de 63 anos, chegou a usar técnica de hipnose para abusar e praticar sexo oral durante consulta a uma paciente em Dourados
Na tarde desta sexta-feira (7), a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Fátima do Sul, Gabriela Venoni, informou que foi finalizado o inquérito sobre a acusação de estupro contra o psicólogo.
Conforme a delegada, treze vítimas registraram ocorrência contra o indivíduo após ele ter sido preso no dia 13 de setembro, no Bairro Jardim Maracanã, em Dourados, acusado de estuprar uma paciente menor de idade.
Segundo as investigações, o autor usava o mesmo “modus operandi” há vários anos, abusando das vítimas dentro do consultório, se aproveitando de estar sozinho com elas.
O caso
O psicólogo foi preso na manhã de hoje (13), acusado de estuprar pacientes durante consultas, em Dourados.
Segundo o site Dourados Informa, os crimes foram denunciados por uma adolescente de 15 anos, que reside em Fátima do Sul.
A menor contou ter sofrido abusos desde o início das sessões de terapia há dois meses.
No dia 26 de agosto, a violência sexual se intensificou e ela saiu correndo da sala.
o psicólogo mantém consultórios em Dourados e Fátima do Sul.
Ele foi preso em sua casa por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados e de Vicentina e da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul.
O mandado de prisão temporária vale por 30 dias.
A delegada responsável pelas investigações, Gabriela Vanoni, da DAM de Fátima do Sul, disse que além do estupro em Fátima do Sul há indícios de crimes semelhantes em Dourados.
“A vítima procurou o psicólogo justamente por estar precisando desse auxílio psicológico. Contudo, aproveitando da fragilidade da vítima, ele abusava dela”, afirmou a delegada.
A delegada disse que as investigações continuam e o psicólogo vai ser indiciado. Com a prisão, a polícia espera que outras vítimas procurem a delegacia para denunciar os crimes.
“Muitas vezes, esses delitos ocorrem na intimidade e a vítima se sente intimidada e com vergonha de fazer a denúncia. Pedimos que as vítimas se sintam encorajadas a procurar a Delegacia da Mulher mais próxima para fazer denúncias, porque elas não estão sozinhas”, afirmou a delegada.
