Ameaças de massacre e trotes de adolescentes aterrorizam escolas de Campo Grande

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Desde o ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro em São Paulo, em março, já passam de 15 alertas de ataques em diversas escolas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Nenhum dos alertas foi concretizado até o momento, mas o clima de medo entre pais, alunos e professores só aumenta.

E o cenário só piorou quando da invasão a uma creche, em Blumenau, no dia 5 de abril, quando quatro crianças morreram a facadas.

Os suspeitos usam perfis falsos em redes sociais para ameaçar que, em breve, haverá uma matança naquela unidade escolar.

No entanto, alguns adolescentes enviam as ameaças sem intenção de concretizar o ato, por prazer em ver as pessoas apavoradas ou para tirar alguma vantagem, como tentar suspender as aulas.

Pais e responsáveis estão apavorados a cada nova ameaça. Em duas escolas, houve protestos pedindo paz e segurança, com muitos defendendo a necessidade de um profissional da segurança pública na porta das escolas.

Além das ameaças, as escolas em Mato Grosso do Sul têm sido palco de diversos episódios de violência, incluindo brigas entre alunos e apreensão de armas.

As autoridades estão monitorando os casos e seguindo protocolos de segurança, comunicando às autoridades competentes e monitorando os desdobramentos por intermédio de coordenações educacionais e psicológicas.