No Brasil e no mundo diversas doenças, até então comuns no passado – como a poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche -, deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação em massa da população.
Para reforçar a importância das vacinas, nesta terça-feira (17), é celebrado o Dia Nacional da Vacinação, data que tem o objetivo de promover a importância da imunização no controle de epidemias. No Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunizações) foi criado para garantir acesso gratuito, da população, a todas as vacinas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
A SES (Secretaria de Estado de Saúde), ao longo do ano, realiza diversas estratégias e ações para ampliar as coberturas vacinais em Mato Grosso do Sul, buscando alternativas que contribuem e auxiliam os municípios quanto ao acesso à vacinação para a população.
No Estado, o PNI está presente nos 79 municípios nas 597 salas de vacina do SUS (Sistema Único de Saúde), onde diariamente, as equipes de imunização atendem a população com a disponibilidade de mais de 20 vacinas. Também são realizadas recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas.
A coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, explica que o Estado tem cobertura vacinal aceitável. “Podemos dizer que hoje temos um cenário satisfatório devido as várias estratégias de imunização que nós desenvolvemos e fizemos ao longo do ano. Fizemos mais de oito estratégias de vacinação e por isso conseguimos resgatar uma população não vacinada, crianças em atraso vacinal e até mesmo adultos para as vacinas de rotina e vacinas de campanhas, como Covid-19 e Influenza”.
Com os esforços e diversas estratégias que o Estado desenvolve desde o início do ano, é possível notar algumas mudanças. O Mato Grosso do Sul, entre os estados da região Centro-Oeste, está em primeiro lugar na vacinação contra a Influenza – com 64,64% de cobertura – e, a nível nacional, está em 9° lugar.
Vacinas seguras e eficientes
As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. E quando é adotada como estratégia de saúde pública, as vacinas são consideradas um dos melhores investimentos (custo-benefício).
Apesar disso, a constante ocorrência de óbitos ou sequelas causadas por doenças preveníveis por vacinas revela que ainda há muito por fazer, e este é o grande desafio. Os serviços de imunização contam uma estrutura adequada que garantem a segurança e eficácia das vacinas ofertadas à população e ainda conta com profissionais habilitados que possuem condições de tirar as dúvidas dos usuários.
“Sabemos que existe o risco real de reintrodução de doenças que foram erradicadas, somos um estado fronteiriço e é importante dizermos isso. Essas doenças podem ser prevenidas com as vacinas que temos disponíveis. As vacinas são seguras, são gratuitas, o Ministério da Saúde oferta uma carta vasta de vacinas que não são disponibilizadas em outros países”, pontua Goldfinger.
A vacinação não protege somente quem é vacinado, mas também pessoas que não desenvolvem imunidade. Quanto mais pessoas protegidas, menor é a chance de uma doença imunoprevenível se espalhar. Vacinar é um ato de amor, vacine-se!
Kamilla Ratier, SES
Foto: Bruno Rezende (destaque)