A Polícia Civil em Campo Grande e Ribas do Rio Pardo detalhou, nesta sexta-feira (14), as circunstâncias do assassinato do taxista Devanir Silva Santos, de 35 anos, em Ribas do Rio Pardo. O crime ocorreu provavelmente na noite de terça-feira (11).
De acordo com os relatos, um dos três suspeitos atirou contra a vítima por trás, atingindo a nuca, perna e mão. A coletiva de imprensa foi realizada na sede da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), com a presença dos delegados Felipe de Oliveira Braga, Roberto Scucuglia Cezar, Pedro Henrique Pillar Cunha e Roberto Oliveira Guimarães.
Detalhes do crime
Os delegados destacaram que Devanir foi morto com tiros disparados por um dos envolvidos, sendo atingido por trás. “Pode ser que ele estivesse fugindo”, observou o delegado Roberto Oliveira. Ele ressaltou que os tiros foram disparados na nuca, na parte de trás da perna esquerda e um na mão, cuja direção exata ainda não foi confirmada pela Perícia Técnica.
A investigação revelou que a vítima foi encontrada com amarradores conhecidos como “enforca gatos”, sugerindo que Devanir ficou amarrado durante o tempo em que esteve com os criminosos. Os depoimentos indicam que a intenção inicial dos suspeitos era roubar todos os bens do taxista, e que a morte ocorreu provavelmente durante uma discussão entre eles.
Prisão dos suspeitos
Devanir estava desaparecido desde a noite de terça-feira (11). A Polícia Civil descobriu, na quarta-feira (12), que o taxista havia sido sequestrado e morto. Os criminosos pegaram o carro da vítima, um Toyota Corolla, e seguiram para Campo Grande, abandonando o corpo de Devanir em uma área de mata em Ribas do Rio Pardo. O veículo foi deixado na Vila Santa Dorothéa, na capital.
Os suspeitos foram encontrados em diferentes locais: um foi preso com um revólver calibre .38 em um hotel na Avenida Afonso Pena, outro em uma pousada no Bairro Universitário, e o terceiro no Bairro Estoril, em Ribas do Rio Pardo. As prisões foram feitas em flagrante, e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul já solicitou a prisão preventiva de todos os envolvidos.
Conclusão
Os delegados continuam as investigações para esclarecer todos os detalhes do crime. O delegado Roberto Scucuglia mencionou que a quebra de sigilo bancário poderá revelar se os criminosos roubaram dinheiro da vítima. Os três suspeitos, com idades em torno de 30 anos, já se conheciam anteriormente, mas se reencontraram por acaso durante prestação de serviços em Ribas do Rio Pardo.