A Polícia Civil de Amambaí, a 351 quilômetros de Campo Grande, está investigando um suposto caso de estupro que teria ocorrido na noite de domingo (18). Uma mulher de 37 anos acusou um vizinho de dopá-la e de passar a mão em suas partes íntimas enquanto ela estava medicada e deitada no sofá de sua residência.
De acordo com relatos iniciais, a mulher teria pedido ajuda a uma pessoa na rua, alegando estar sendo perseguida pelo vizinho, que supostamente a tocou de maneira inapropriada enquanto ela tentava se recuperar do efeito dos remédios. Além disso, a mulher acusou o homem de “bisbilhotá-la” durante o banho.
O acusado, ao ser abordado pela Polícia Militar, negou as acusações e afirmou que estava apenas ajudando a vizinha a tomar a medicação prescrita, pois ela precisava estar medicada para ser levada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional, onde seria internada.
Na manhã de segunda-feira (19), a mãe da mulher apresentou uma nova versão dos fatos à delegacia. Segundo ela, sua filha foi diagnosticada com depressão e esquizofrenia e tinha uma viagem marcada para ser internada em um hospital psiquiátrico em Campo Grande. A mãe confirmou que pediu ajuda ao vizinho para administrar os medicamentos prescritos pelo Hospital Regional de Amambaí, pois a filha precisaria estar sedada para ser transportada pela ambulância.
A mãe ainda mencionou que, em outras ocasiões, a filha relatou fatos que não ocorreram, atribuindo essas narrativas aos sintomas da doença, o que motivou a decisão pela internação.
O caso foi registrado como importunação sexual e segue sob investigação.