Assembleia Extraordinária se reúne nesta quinta para definir rumo da FFMS

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Comissão eleitoral da FFMS deve receber hoje documentos dos candidatos

Dirigentes estiveram reunidos em um hotel em julho deste ano (foto-EMS)

Os clubes filiados da Federação de Futebol realizam nesta quinta (12h), a partir das 14h, em um hotel de Campo Grande, a convocação da Assembleia Geral Extraordinária para novas mudanças no Estatuto e até uma possível eleição do cargo de presidente. Conforme lista publicada, 43 representantes dos clubes estão aptos a votarem (veja lista) e novamente debaterem os pontos pertinentes no edital, convocado conforme estabelecido pela legislação. No edital, publicado no dia 30 de novembro, e também no site da própria FFMS, faz chamamento para alterações e eleição para presidente.

Os principais pontos da nova discussão entre os filiados está;

* as permanências dos vice-presidentes eleitos na vigência do Estatuto anterior, permanecerão no exercício de seus mandatos até o término do período o qual foram originalmente eleitos. No caso, até abril de 2027, quando efetivamente vence o mandato da chapa eleita pelo então presidente Francisco Cezário.

* eleição para o mandato tampão da Presidência da FFMS, com vigência até 2027, será deliberada e decidida na mesma AGE que aprovar as alterações estatutárias.
O QUE DIZ

Advogado Márcio Guimarães Rosa é especializado em consultoria para associações em Campo Grande apontou que o edital apresentado está em acordo ao estabelecido e que rege as condições para uma assembleia geral. Ele ponderou “que o próprio Estatuto em seu corpo existe a manifestação clara de que os associados podem e até devem chamar para se tratar de qualquer assunto pertinente aos filiados. Com as regras estando dentro da pauta a assembleia é soberana”, comentou.

A ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Celina Dantas, também foi consultada sobre a legalidade do ato tomando pelos clubes e se estaria correto a forma que está acontecendo. Dantas confirma as prerrogativas dos filiados e que o edital é bem claro. “Não quero fazer juízo de valor, mas não há o que questionar a convocação da assembleia”, anota.

Pela relação dos clubes com direito a voto, numa possível nova eleição, apenas 20 dirigentes estariam aptos a serem votados, já que apenas dirigentes dos times profissionais podem subir ao cargo máximo.

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