A PF confirmou, por meio de laudo pericial, que a assinatura registrada no cartório não era da fazendeira, mas os empresários conseguiram decisões favoráveis no TJ-MS, inclusive com a ajuda do advogado Félix Jayme, envolvido nas negociações.
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Apesar das acusações, os investigados negam qualquer irregularidade. A defesa de Sideni Soncini Pimentel afirmou que suas decisões foram baseadas em precedentes do STJ e que ele não teve participação no julgamento de mérito.
A defesa de Percival Fernandes também negou qualquer vínculo com o esquema de compra de sentenças e afirmou que as decisões mencionadas não o beneficiaram.
O caso segue sob segredo de justiça, e o TJ-MS informou que a investigação está sob competência do STF. Até o momento, não houve uma decisão final sobre os desdobramentos das suspeitas de corrupção e favorecimento a grileiros no estado.
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