Família pede explicações sobre morte de criança após medicações em Amambai

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A família de Emanuel Tobias Marques, menino que não teve a idade divulgada, busca esclarecimentos sobre sua morte ocorrida na manhã de terça-feira (14), após receber medicações em três diferentes unidades de saúde em Amambai, a 351 km de Campo Grande.

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De acordo com o boletim de ocorrência registrado na quinta-feira (16), o caso será investigado como “morte a esclarecer” pela Polícia Civil. A família solicitou um novo laudo médico, incluindo exames anato patológicos e de DNA, para determinar a real causa do óbito.

Linha do tempo dos atendimentos

Na segunda-feira (13), o pai de Emanuel levou o filho a uma Unidade Básica de Saúde, onde a médica receitou bromoprida, dipirona sódica e provance mini, diagnosticando uma virose.

Mais tarde, no mesmo dia, o menino foi atendido no Posto Central, onde a pediatra receitou amoxilina, dipirona em gotas e floax, avaliando uma inflamação na garganta. Emanuel tomou as medicações prescritas, exceto a dipirona, substituída pelo paracetamol, utilizado em casos de febre.

Na madrugada de terça-feira (14), às 4h20, a família procurou o Hospital Regional de Amambai, relatando febre de 38°C, náuseas e vômito. Após compressas para reduzir a febre, o médico ministrou paracetamol e, às 5h44, aplicou dipirona intramuscular. Às 6h20, o menino recebeu alta com temperatura de 37,6°C.

Duas horas depois, Emanuel apresentou sinais de cianose e hipotermia, retornando ao hospital com 34°C de temperatura corporal. Ele foi atendido novamente e submetido a procedimentos de emergência, como aquecimento com manta térmica, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar das tentativas de reanimação, o óbito foi confirmado às 10h.

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Investigação e demanda da família

Os pais questionam a sequência de diagnósticos e tratamentos, além de suspeitarem de possível reação adversa aos medicamentos administrados. Eles solicitaram que os exames para esclarecer a causa da morte sejam realizados em outro laboratório da cidade.

O caso será investigado pela Polícia Civil, que buscará identificar possíveis falhas nos atendimentos.

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