Uma criança de 3 anos foi resgatada em Anastácio, a 145 km de Campo Grande, com sinais graves de maus-tratos, agressões e desnutrição. A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados na última segunda-feira (3), após o caso ser denunciado.
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Criança apresentava ferimentos e sinais de desidratação
A mãe da criança, de 22 anos, levou o menino ao hospital, onde a equipe médica constatou lesões na cabeça, queixo, braços e abdômen, além de um grave quadro de desidratação. Diante da gravidade da situação, a criança precisou ser transferida para Campo Grande.
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Durante o atendimento, a mãe e a avó do menino deram versões contraditórias. A jovem afirmou que deixou o filho aos cuidados da sogra enquanto trabalhava em uma fazenda. No entanto, a avó alegou que mãe e filho moravam com ela há cinco meses e que a própria mãe agredia a criança, mas que nunca interferiu na criação do neto.
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Família entra em contradição sobre autoria das agressões
A mãe mudou a versão e apontou que a irmã dela era a responsável pelas agressões, alegando que a tia da criança usava um cano de água e um cadarço de tênis para bater e até amarrar o menino.
Entretanto, a tia negou qualquer envolvimento e afirmou que a mãe da criança era a verdadeira agressora. Segundo ela, a casa onde o menino vivia era marcada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
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Diante das inconsistências nos depoimentos, todos os envolvidos foram encaminhados para a delegacia, enquanto a criança ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.
A Polícia Civil segue investigando o caso para responsabilizar os culpados.