Apesar do brilhantismo em sua carreira, participações em causas e ações sociais, Renato Aragão está no olho do furacão.
As polêmicas começaram desde que o diretor Rafael Spaca decidiu revelar detalhes da intimidade do artista. Após a recusa de Renato para gravar depoimento para o documentário “Trapalhadas Sem Fim”, o jornalista tem adiantado algumas polêmicas de sua nova produção audiovisual.
Dentre elas, está a história da filha adotiva de Renato Aragão e sua primeira esposa Martha Rangel.
Hoje, Juliana Aragão tem 47 anos, é motorista de aplicativo, reside na mesma mansão do humorista, mas seria “escondida” pelo pai famoso, segundo declaração de Rafael no podcast SalaCast. “Ela vendeu o apartamento para ajudar o pai, mas nunca recebeu o dinheiro de volta”, denunciou Spaca.
Juliana Aragão usou as redes sociais para pedir doações para auxiliar nas compras pessoais. “Sou motorista de Uber e há dois meses do ar-condicionado do meu carro quebrou. Estou trabalhando no calor e estou passando mal, pois sou asmática. Não estou conseguindo juntar o dinheiro para pagar o conserto, pois estou pagando outra dívida que precisa ser quitada”, descreveu na postagem da vaquinha nas redes sociais.
Somos amigos do peito?
Após essas revelações, muitos ex-amigos de Renato Aragão decidiram falar sobre o comportamento do comediante. Essa coluna ouviu uma ex-amiga que disse que ele tem “humildade zero”.
Fomos atrás de outro colega de elenco do programa “Adoráveis Trapalhões”, que começou na TV Excelsior na década de 1960. Ele aceitou falar sobre o ex-Trapalhão desde que sua identidade não fosse revelada.
“Na época [do programa ‘Adoráveis Trapalhões’] ele [Renato Aragão] não demonstrava o caráter. Éramos muito unidos, lutando pelo espaço na mídia. Fazíamos o programa em São Paulo, e no dia seguinte, no Rio de Janeiro, ao vivo”, começou o ator.
“Fiquei alguns anos e logo saí do programa. Depois que o ‘doutor’ foi para a Globo, o comportamento dele mudou. Encontrei com um cantor no SBT, e conversando comigo me falou da mágoa que sentia por ele nunca ter citado nossos nomes e onde começamos, em nenhuma entrevista”, acrescentou.
A questão da amizade era primordial para o grupo, menos para Renato. “Dedé Santana foi esquecido, e sem trabalho foi para o Beto Carrero que o ajudou para não morrer de fome. Hoje finge ser amigo dele. Na verdade, todos que com ele trabalharam, foram escada para ele que sozinho não tinha graça nenhuma”, afirmou a nossa fonte.
Parece que o jeito do comediante ficou mais difícil depois que chegou na Globo. “Seus companheiros da Globo também foram abandonados, enquanto ele ficava milionário. Conheci a primeira esposa dele e onde moravam no Rio de Janeiro. Nunca falou dela para ninguém. A atual é uma cobra que o blinda em todas as situações”, desabafou.
Não tivemos retorno da assessoria de Renato Aragão. O espaço segue aberto.
