A cantora DAY LIMNS lança nesta quinta-feira (24), a faixa furta-cor e anuncia oficialmente seu novo EP, intitulado a beleza do caos , projeto que transforma a travessia urbana da artista em poesia pop.
Com produção de nomes como Los Brasileiros(vencedores do Grammy) e DMAX, o EP reúne quatro faixas inéditas que misturam pop alternativo, trap, R&B melancólico e elementos de hyperpop, guiados por uma sensibilidade lírica visceral.
A quarta e última faixa, escolhida como single promocional a pedido dos fãs, foi apresentada ao vivo por DAY LIMNS pela primeira vez no show A Beleza do
Caos , realizado no último dia 6 de abril na Casa Natura Musical.
Com leveza melancólica, furta-cor encerra o EP aceitando a impermanência das coisas: “A conclusão não é resolução. É aceitação ”, diz DAY . “Essa música não traz uma resposta definitiva. Ela se abre para o agora, mesmo que ele ainda doa. Ela entende que vai doer, mas também sabe que a beleza nasce da entrega, da vulnerabilidade consciente, da arte de continuar mesmo sem certeza.”
Em versos como “Hoje eu não vou fechar meus olhos…” e “Disse que é agridoce, disse que é furta-cor” , a canção mergulha na instabilidade da existência com lirismo e honestidade. “Furta-cor é uma contemplação. Uma música que olha para o caos e decide não resistir. Ela se permite sentir. Tudo é instável, mutável, impermanente — como a própria luz furta-cor”, completa a artista.
A Beleza do Caos é mais do que um EP — é um estudo narrativo e conceitual sobre a espiritualidade do cotidiano. Depois de encarnar uma “deusa alienígena que se fez humana” nos projetos VÊNUS≠netuno e VENUSNETUNO II, DAY LIMNS agora apresenta a “versão humana” , vivenciando intensamente a experiência de estar na Terra.
“Esse projeto é sobre viver a cidade como metáfora do mundo interno. A cidade aparece aqui como reflexo da minha mente: ruas intensas, sinais instáveis, encontros e desencontros. O caos não é ruído — é linguagem ancestral” , explica.
Cada faixa do EP representa uma fase dessa travessia e furta-cor fecha o ciclo com uma entrega doce e dolorosa à impermanência.
“Se o caos veio antes da luz, então é em mim que ela nasce. É aqui que o caos revela sua beleza” , explica DAY.
Em a beleza do caos , essa beleza não está na resposta, mas no gesto de continuar — mesmo quando não se tem certeza de nada.