Bel Kutner pede apoio à regulamentação da cannabis medicinal

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Bel Kutner pede apoio à regulamentação da cannabis medicinal

A atriz Bel Kutner fez um apelo público nesta terça-feira (13) pedindo apoio à regulamentação da cannabis medicinal . A artista apareceu nas redes sociais ao lado do filho Davi, de 19 anos, que enfrenta esclerose tuberosa , autismo e epilepsia. A petição foi lançada pelo coletivo Repense o Óbvio e defende o uso legal da planta para fins terapêuticos no país.

Bel e Davi pediram a assinatura da petição como forma de garantir o tratamento para famílias que dependem do canabidiol. “A regulamentação das associações de cannabis é uma questão de saúde para muitas famílias como a nossa, né Davi? Assinem, ajudem!”, disseram.

A atriz já havia relatado, em entrevista à revista Quem , que o tratamento com canabidiol trouxe avanços para o quadro clínico de Davi. “Só na adolescência que nós conseguimos controlar as crises com o auxílio do canabidiol, que entrou nas nossas vidas e fez uma diferença brutal”, explicou.

Segundo Bel, o CBD reduziu a quantidade de anticonvulsivantes utilizados e também os efeitos colaterais dos medicamentos. A substância passou a fazer parte da rotina da família, especialmente após o início do uso de um extrato isolado da empresa USA Hemp, fabricado nos Estados Unidos.

A atriz contou que buscou o novo produto por causa da instabilidade jurídica no Brasil. “Toda hora é uma ameaça, toda hora estão querendo proibir, e é um absurdo porque são milhares de famílias que dependem disso para os filhos viverem”, criticou.

Bel também integra a APEPI( Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal), organização que atua pela liberação dos medicamentos à base da planta. A atriz destacou o impacto do canabidiol para além das doenças raras. “Tem gente que usa para aliviar efeitos da quimioterapia ou para doenças crônicas”, explicou.

Além dos efeitos físicos, o tratamento teve reflexos emocionais. “Tivemos uma diferença de humor muito grande, o que faz muita diferença porque o Davi, na adolescência, começou a ter crises de comportamento”, relatou. Segundo ela, essas crises não são comuns em casos semelhantes.

Fonte: gente.ig.com.br

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