O deputado estadual Lidio Lopes defendeu na tribuna da Assembleia Legislativa a implementação de um novo conceito de moradia popular em Campo Grande, baseado no modelo que conheceu durante visita a Marília, no interior de São Paulo. Na última sexta-feira, o parlamentar acompanhou a prefeita Adriane Lopes e o presidente da Câmara Municipal, vereador Papy, na entrega de 806 novas moradias do Residencial Vida Nova Paraíso.
Durante sua fala no Grande Expediente, Lidio Lopes destacou os resultados expressivos do programa habitacional paulista. “O governo anterior entregava em média 30 mil moradias no estado de São Paulo, o atual está entregando 110 mil e deve fechar o mandato com 210 mil novas moradias”, afirmou o deputado, parabenizando o governador Tarcísio de Freitas pela gestão eficiente do setor habitacional.
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Parceria entre público e privado
O modelo que chamou atenção do parlamentar sul-mato-grossense combina financiamento da Caixa Econômica Federal com execução por construtoras privadas. As moradias são subsidiadas pelos governos federal e estadual, permitindo que famílias saiam do aluguel para uma prestação de aproximadamente R$ 600 mensais.
“É uma moradia financiada pela Caixa Econômica Federal, mas executada por iniciativa privada, por uma construtora que consegue fazer todo o encaminhamento e viabilizar a estrutura do local para executar essas moradias com qualidade”, explicou Lidio Lopes.
Qualidade diferenciada
As residências oferecem padrão superior ao tradicional, com laje, cobertura de telha de cimento, esquadrias de alumínio, banheiros e pisos vitrificados. Além disso, os conjuntos habitacionais incluem amplas áreas de lazer e infraestrutura completa.
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O deputado ressaltou que as moradias são construídas em terrenos com área suficiente para futuras ampliações, atendendo às necessidades de crescimento das famílias. “Traz muita qualidade na moradia popular. Tamanho popular, mas com área suficiente para ampliação da família”, destacou.
Expectativa para Campo Grande e interior
Campo Grande nutre expectativa de implementar programa similar, com meta inicial de 5 mil novas moradias nesse sistema. O deputado elogiou a iniciativa da prefeita Adriane Lopes e do presidente da Câmara Municipal em buscar soluções que já demonstraram eficiência em outros estados.
A Pacaembu Construtora, responsável pelas obras em Marília, já atua em cinco estados brasileiros e construiu 20 mil moradias apenas naquela cidade paulista. Atualmente, a empresa desenvolve 16 mil novas unidades habitacionais no estado de Mato Grosso.
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Expansão para todo o estado
Lidio Lopes destacou que o programa pode ser expandido para outras cidades de Mato Grosso do Sul que demonstrarem interesse e condições de viabilizar os projetos. “A gente já estava com muita expectativa de trazer para Campo Grande e começar a expandir para o estado do Mato Grosso do Sul nas cidades que tiverem interesse”, afirmou.
Déficit habitacional
O deputado chamou atenção para o déficit habitacional em Mato Grosso do Sul, especialmente na capital. “Nós temos um déficit muito grande de novas moradias populares no Mato Grosso do Sul e também não é diferente em Campo Grande. Com isso a gente consegue ir avançando e evoluindo neste quesito”, afirmou.
Para viabilizar o projeto em Campo Grande, será necessário adequar questões legais das leis municipais, incluindo ajustes no plano diretor para definir zonas apropriadas para os empreendimentos habitacionais.
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Geração de empregos
O parlamentar também destacou o impacto econômico positivo do programa. Segundo informações da construtora, cada empreendimento gera aproximadamente 2 mil empregos diretos e indiretos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento local.
Próximos passos
O parlamentar demonstrou otimismo quanto à implementação do programa na capital sul-mato-grossense. “Eu espero que dê certo, que a gente consiga, em Campo Grande, viabilizar as questões legais das leis municipais aqui, das questões das zonas de moradias para organizar no plano diretor”, declarou.
O deputado concluiu defendendo a importância de replicar boas práticas desenvolvidas em outros estados. “As coisas boas que acontecem no país, nós temos que correr atrás, viabilizar, dar condições para trazer para cá, para que a gente consiga ter resultado no Mato Grosso do Sul”, finalizou Lidio Lopes.