O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou ter sido agredido pela deputada Camila Jara (PT-MS) durante a confusão no plenário da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (6). Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, ele disse que levou um “soco no saco” e ainda ironizou a colega chamando-a de “jararaca”.
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“Aqui à esquerda, a gente sabe, né? Mas agora é uma mão no saco também, né? Inacreditável.”
Nikolas relatou que estava parado atrás do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), quando foi surpreendido pela petista:
“Eu estava ali, enfim, parado, como eu poderia estar, atrás ali do Hugo Motta, e a Camila Jara, né? Do PT, para variar. Quando finaliza o discurso do Hugo Motta, ela vem me dar um soco aí nas minhas partes baixas. Ainda bem que já fiz duas filhas já, não tem nenhum risco, mas é um absurdo, né, cara?”
Segundo o deputado, o vídeo do momento comprova a agressão:
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“Mesmo com o vídeo aí que o Brasil inteiro viu, né? Que de fato ela me agrediu aí, de uma forma, né? Tentou esconder ali. Quando acabou a muvuca, ela ainda chega e fala que não nega a agressão, porque ela tem 1,60m e, sei lá, 50kg. Ou seja, pela lógica de esquerda, caráter é medido por peso e altura, né?”
Nikolas também disse que a situação teria tomado proporções maiores se os papéis estivessem invertidos:
“Imagina. E eu preciso perguntar isso, né? Se fosse ao contrário, não tenho dúvidas que agora já estariam pedindo a minha prisão, né? Mas não vai ser soco que vai parar a gente, não.”
E encerrou criticando o comportamento da deputada, que se apresenta como defensora dos direitos humanos:
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“E agradeci à Camila Jara, inclusive — a Jararaca aí — por ter feito isso, porque afinal de contas, isso mostra o caráter deles. Aqueles que ficam arrotando aí democracia, amor. Inclusive, você vai nas redes dela, ela fala que é defensora dos direitos humanos, e estava ali, sem motivo algum, me atacando.”
Camila Jara nega agressão e diz que foi alvo de campanha de ódio
Em nota oficial, a deputada Camila Jara negou ter agredido o parlamentar e disse que o contato físico ocorreu durante um empurra-empurra generalizado, enquanto tentava se aproximar da presidência da Mesa Diretora.
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“Ao final da sessão, enquanto o presidente se levantava, a deputada federal Camila Jara se aproximava da cadeira da presidência quando acabou esbarrando no deputado federal Nikolas Ferreira, que foi ao chão. A deputada, com 1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer, foi injustamente acusada de ter nocauteado o parlamentar com um soco.”
Ela também explicou sua reação no momento da confusão:
“Reagiu ao empurra-empurra da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão. Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada.”
Segundo a deputada, ela passou a receber ameaças nas redes sociais e precisou acionar a Polícia Legislativa para garantir sua segurança. Camila também informou que solicitará escolta policial para atuar no Mato Grosso do Sul.
