A delegada Daniela Kades, que atualmente está na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), alega que os acusados de matar o adolescente Matheus Xavier Coutinho, 17 anos, trocavam de chip de celular entre 12 e 13 vezes ao dia.
A polícia também encontrou bloqueadores de sinal com os suspeitos, Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, para que não fosse possível rastreá-los na data do crime. O depoimento foi realizado, na manhã desta segunda-feira (17), no júri popular de Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”.
A delegada disse, ainda, que uma série de assassinatos começaram a ocorrer em Campo Grande, no ano de 2019, com armas de grosso calibre e carros incendiados em seguida, para destruir provas.
Crime
Matheus Coutinho Xavier foi fuzilado enquanto estava saindo da garagem de casa, com caminhonete do pai, uma S-10 de cor branca. O fato aconteceu na noite do dia 9 de abril de 2019.
Os dois suspeitos pela execução, diz a denúncia, foram contratados por Jamilzinho, para matar Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da PM e, à época, desafeto da família Name.
No entanto, os pistoleiros confundiram o filho com o pai e fuzilaram o estudante, que manobrava a caminhonete.
Paulo Roberto ouviu os tiros e saiu em socorro do filho. Ele colocou o adolescente na caminhonete, crivada de balas, e abordou uma viatura dos Bombeiros, na Avenida Mato Grosso. Apesar disso, Matheus não resistiu.
Fonte: Top Mídia News