O Advogado Helder da Cunha Rodrigues, preso desde a madrugada de segunda-feira (19) por envolvimento na morte de policial militar em acidente de trânsito, escreveu carta de próprio punho manifestando arrependimento.
Em uma folha de caderno, ele não descarta a culpa e se apresenta como “homem que busca receber perdão”. “Não estou discutindo conduta ou razão, mas meus atos contribuíram na morte de alguém muito importante para a sociedade, peço perdão a família e amigos e a instituição a qual me representa, a Ordem dos Advogados do Brasil, bem como a todos que de alguma forma sofreram ao receber essa notícia. Peço perdão a Deus, a minha família, amigos e conhecidos, muitos sabem da minha índole do quanto eu batalhei e lutei para me tornar advogado (sic)”, diz trecho.
A carta foi entregue ao defensor Pedro Paulo Sperb Wanderley. Segundo ele, essa “foi a maneira que Helder encontrou, privado da liberdade, de contar a sua conversão e mostrar a pessoa que é: batalhadora, guerreira e que sempre buscou o correto, mas acabou se envolvendo em trágico acidente”.
De acordo com Pedro Paulo, a carta será juntada aos autos do processo em momento oportuno.
Acidente
Helder dirigia um Cobalt quando colidiu na moto XJ6 600 cilindradas que era conduzida pelo PM Luciano Abel de Carvalho Nunes, de 25 anos. O acidente ocorreu no cruzamento da Avenida João Arinos com a Rua Centáurea, na saída para Três Lagoas, na madrugada de segunda-feira (19).