A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (AGEMS) em comitiva com outros órgãos do Governo do Estado, representou Mato Grosso do Sul no VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, realizado entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, em Manaus (AM).
O evento reuniu educadores, pesquisadores, gestores e técnicos de órgãos governamentais, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, estudantes e movimentos sociais da juventude sob o tema “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”.
Com uma programação intensa de conferências, painéis e encontros técnicos, o congresso foi palco para o intercâmbio de experiências, diálogos e soluções sustentáveis aplicadas nos países lusófonos, que tem como idioma a língua portuguesa.
A AGEMS apresentou o trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, Sanesul e Ambiental MS Pantanal: “Educação Ambiental, Saneamento Básico, Sustentabilidade e Cidadania: uma parceria entre Educação, Regulação e Prestadores de Serviços”. A servidora Nauristela Paniago representou a Agência na ocasião, contribuindo com reflexões sobre a articulação entre regulação, educação, sustentabilidade e serviços públicos essenciais.
“A participação dos nossos servidores em debates nacionais e internacionais amplia o olhar da regulação, conecta a AGEMS com boas práticas e fortalece nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Isso nos permite aprimorar os serviços públicos que impactam diretamente a vida das pessoas”, destacou o diretor-presidente Carlos Alberto de Assis.
A educação ambiental é uma ferramenta essencial para a construção de uma sociedade mais consciente, responsável e comprometida com a preservação dos recursos naturais e a promoção da sustentabilidade. Por meio dela, cidadãos são formados com valores e atitudes que contribuem para o enfrentamento das emergências climáticas, a redução das desigualdades socioambientais e a construção de um futuro mais justo e equilibrado.
Para Nauristela, o evento foi um espaço privilegiado de aprendizado e colaboração. “Poder compartilhar o que temos
feito em Mato Grosso do Sul e, ao mesmo tempo, conhecer experiências de outros territórios, instituições e pesquisadores, amplia nossas possibilidades de ação. Levo na bagagem novos caminhos para fortalecer a educação ambiental como eixo estratégico da regulação e da cidadania”, afirmou.
Avanços na educação ambiental
Nesse cenário, a AGEMS tem se destacado com o programa AGEMS Ambiental, que há mais de dois anos atua de forma ativa na sensibilização e formação de crianças, jovens, educadores em Mato Grosso do Sul. Através de ações educativas, o programa leva para dentro das salas de aula — e também para eventos comunitários, como o AGEMS Perto de Você e o Drive Thru da Reciclagem — orientações sobre a importância da coleta seletiva e o reaproveitamento de resíduos. Até o momento, mais de 4.500 alunos e educadores já foram impactados positivamente por essas ações.
Orientações sobre a importância dos serviços de saneamento básico e suas relações com a saúde coletiva, o meio ambiente, a sustentabilidade e a cidadania, notadamente em contexto de mudanças do clima. Até o momento, mais de 4.500 estudantes e educadores já foram impactados positivamente por essas ações.
O trabalho da AGEMS Ambiental evidencia que a regulação também pode ser educativa e transformadora, promovendo uma cultura de responsabilidade compartilhada e de engajamento social. Ao ensinar, na prática, como atitudes como a separação correta dos resíduos domiciliares contribui para o meio ambiente, para a qualidade de vida e gera renda para as comunidades, a AGEMS reforça seu compromisso com políticas públicas sustentáveis e com a construção de um Mato Grosso do Sul mais inclusivo, limpo, saudável e consciente.
A presença da AGEMS no Congresso reafirma o papel estratégico da regulação e fiscalização dos serviços públicos na construção de políticas públicas democráticas e participativas, integrando educação, mobilização social e responsabilidade institucional. Participar de debates promovidos em espaços como esse é essencial para enfrentar os desafios da emergência climática e garantir o direito universal ao saneamento básico, com impactos diretos na saúde, inclusão social, meio ambiente e bem viver.
Por Bruna Aquino
Fonte: AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE MS
