Após 77 dias, Petrallas mantém diretor de competições mesmo com seguidos equívocos

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Após 77 dias, Petrallas mantém diretor de competições mesmo com seguidos equívocos

 

Já se passaram 77 dias desde que Estevão Petrallas assumiu a presidência da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), tempo mais do que suficiente para dar início a uma reestruturação profunda nas áreas mais sensíveis do futebol estadual. No entanto, um ponto vem chamando a atenção (negativamente) dentro e fora dos bastidores: a permanência do diretor de competições, professor Marcos Tavares, mesmo com uma série de decisões que têm gerado críticas, perplexidade e indignação entre dirigentes, atletas e profissionais do esporte.

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A mais recente polêmica envolve a mudança no tempo regulamentar das partidas do Campeonato Sul-Mato-Grossense Sub-20, que passou dos tradicionais 45 minutos para 40 minutos por tempo. Uma alteração sem consulta prévia aos clubes e, ao que tudo indica, sem respaldo técnico convincente. A decisão soou como um improviso administrativo e deixou clara a desconexão entre a diretoria de competições da Federação e a realidade do futebol de base.
Essa não foi a primeira vez que o nome de Tavares foi alvo de questionamentos. Desde o início da temporada, a condução pouco transparente dos regulamentos, tabelas divulgadas em cima da hora, erros em súmulas e indecisões logísticas têm causado desgastes crescentes entre os clubes. O sentimento nos bastidores é de que falta planejamento, critério e principalmente profissionalismo na condução do departamento que deveria zelar pela organização das competições estaduais.

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A permanência de Tavares começa a levantar dúvidas sobre o discurso de renovação pregado por Petrallas durante sua campanha à presidência da FFMS. A expectativa era de uma gestão moderna, técnica e inovadora, algo que, até aqui, ainda não se refletiu em decisões práticas dentro da Federação.

Dirigentes de clubes de base, categoria mais afetada pelas decisões recentes, relatam frustração e descrédito. Muitos evitam se manifestar publicamente por receio de retaliações, mas nos bastidores o clima é de insatisfação. “Mudam o tempo de jogo como se fosse partida de bairro”, comentou, em off, um dirigente de equipe tradicional da capital.

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Petrallas, que assumiu com a missão de reconstruir a credibilidade do futebol local, precisa responder: por que manter um diretor de competições que coleciona erros em tão pouco tempo? A ausência de uma ação mais enérgica pode ser lida como conivência ou até mesmo desinteresse em mudar uma estrutura que, há tempos, está desacreditada.

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Com o Campeonato Sub-20 em andamento e competições importantes no calendário, como a Segunda Divisão e o futebol feminino, a FFMS tem pouco tempo para corrigir o rumo. A permanência de Marcos Tavares no cargo não só fragiliza a imagem da Federação, como compromete o futuro do futebol sul-mato-grossense.

Fonte: esportems.com.br

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