Burnout em "Vale Tudo": 5 novelas que abordaram doenças incomuns

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Burnout em "Vale Tudo": 5 novelas que abordaram doenças incomuns

Renato (João Vicente de Castro), será diagnosticado com  Síndrome de Burnout em ” Vale Tudo “. O dono da Tomorrow será encontrado desmaiado após utilizar remédios para focar no trabalho após o término com  Leila (Carolina Dieckmann).

O problema, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, reflete a sobrecarga no ambiente de trabalho. O tema será abordado nos próximos capítulos da novela das nove. 

Apesar de não ser bem uma novidade, já que autores costumam citar problemas de saúde em suas obras, a Síndrome de Burnout em ” Vale Tudo ” marca um passo importante para a representação da saúde mental na teledramaturgia.

Enquanto males como o  câncer e o  alcoolismo são frequentemente citados, outras condições seguem pouco exploradas nas tramas. A seguir, confira outras produções que abordaram doenças incomuns.

1. “Dona de Mim” – Transtorno Bipolar

“Dona de Mim” também no ar, aborda uma enfermidade citada com menos frequência: o transtorno bipolarFilipa (Cláudia Abreu) é quem precisa lidar com o diagnóstico.

O transtorno de humor, também conhecido apenas como  bipolaridade, faz com que a personagem oscile entre momentos de euforia extrema e períodos de depressão profunda.

2. “Caminho das Índias” – Esquizofrenia

“Caminho das Índias”  (2009) teve o esquizofrênico  Tarso (Bruno Gagliasso)  como parte fundamental da trama. De acordo com o ator, o personagem ajudou a romper estigmas na discussão sobre  problemas mentais.

“Depressão? Ansiedade? Esquizofrenia? Bipolaridade? Tudo era reduzido a “maluco”, “doido”. Sinto que Tarso foi um importante ponto de virada nessa conversa”, disse Gagliasso.

Matias (Antonio Calloni) de “Além da Ilusão”  também foi diagnosticado com esquizofrenia. Na novela de época, o juiz sofre com a inexistência de um tratamento adequado.

3. “Amor à Vida” – Lúpus

Em 2013,  “Amor à Vida” trouxe o  lúpus para o horário nobre da TV Globo. A paciente da vez foi  Paulinha (Klara Castanho), diagnosticada com a doença provocada por uma desorganização do sistema imunológico durante a infância.

Com 12 anos, a atriz passou a pesquisar sobre o problema para enriquecer a personagem. Astrid Fontenelle, diagnosticada no início de 2012, revelou a ter ajudado com informações e suas percepções individuais.

4. “Amor à Vida” e “Mulheres de Areia” – Autismo

A novela escrita por  Walcyr Carrasco também jogou holofotes sobre o  autismo, doença de  Linda (Bruna Linzmeyer). A atriz iniciou o laboratório para a personagem cerca de 10 meses antes das gravações. Na trama, a moça supera as dificuldades, vira artista e se casa com Rafael (Rainer Cadete).

Em “Mulheres de Areia (1993)”,  Tonho da Lua (Marcos Frota) estava inserido no  Transtornos do Espectro Autista (TEA)  — ainda que o termo não fosse utilizado na época.

5. “América” – Cleptomania

Em “América” (2005), Haydée (Christiane Torloni), é uma mulher rica e sofisticada que luta contra a compulsão de roubar. O transtorno mental, conhecido como  cleptomania, faz com que o indivíduo apresente um desejo incontrolável de cometer furtos.

Na maioria das vezes, os objetos roubados não representam nenhum ganho financeiro e pessoa tem condições de adquiri-lo. O fenômeno é considerado raro, mas igualmente grave. No final da trama, a personagem procura tratamento. 

Fonte: gente.ig.com.br

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