Cientista político comenta 4ª pesquisa registrada do Instituto Ranking para prefeito (a) de Campo Grande

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Cientista político comenta 4ª pesquisa registrada do Instituto Ranking para prefeito (a) de Campo Grande

Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (13), o cientista político Antonio Ueno, que também é diretor do Grupo Ranking, comentou a 4ª pesquisa registrada do Instituto Ranking Brasil Inteligência para prefeito (a) de Campo Grande, realizada de 6 a 11 de maio deste ano, junto a dois mil moradores das sete regiões urbanas da Capital.

Segundo Tony Ueno, a prefeita Adriane Lopes (PP) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) lideram na intenção de votos, com 13,2% e 13%, respectivamente, na pesquisa espontânea seguidas pelo ex-governador André Puccinelli (MDB), com 11%, e pelo deputado federal Beto Pereira (PSDB), com 8%.

Depois aparecem a deputada federal Camila Jara (P), com 1,2%, o deputado estadual Coronel David (PL), com 1,1%, o deputado estadual Lucas de Lima (PDT), com 1%, e o advogado Beto Figueiró (Novo), com 0,3%.

Além disso, 1% dos entrevistados citaram outros nomes, sendo que nas anteriores os percentuais foram 1%, 1% e 2%, respectivamente, enquanto 50,2% não sabem ou não responderam, sendo que nas anteriores os percentuais foram 44%, 49% e 46%, respectivamente.

Tony Ueno atribui essa liderança feminina por causa da religião, sendo que Campo Grande é uma das capitais com maior número de evangélicos. “Nós somos uma das capitais onde temos o maior número de evangélicos. Por isso, hoje a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes e a Rose Modesto entraram nesse segmento. A questão religiosa pesa muito e decide uma eleição como uma capital”, disse.

Conforme o cientista político, as desistências das pré-candidaturas do Coronel David (PL) e de Lucas de Lima (PDT), além da indefinição do PL, também influenciaram na liderança de Adriane e Rose.

“A desistência do Coronel David, que é muito ligado à senadora Tereza Cristina (PP-MS), migrou parte desses votos para Adriane Lopes, além da indefinição dentro do PL, que fez com que a maioria desses eleitores da extrema direita acompanhasse a senadora no apoio à atual prefeita Adriane Lopes”, disse.

No caso da Rose, de acordo com Tony Ueno, o que favoreceu foi a desistência do deputado estadual Lucas de Lima. “A Rose Modesto conseguiu os votos do Luca de Lima, após ele desistir de ser candidato a prefeito”, assegurou.

Ele completou que a maioria desses votos seria de eleitoras, de 30 a 65 anos de idade, mulheres que acompanham o radialista há mais de 30 anos no rádio.

“E, como essas eleitoras queriam votar no Lucas de Lima, estão enxergando na Rose Modesto como sua representante no comando da Prefeitura de Campo Grande”, argumentou.

O cientista político concluiu que as duas pré-candidatas foram as mais beneficiadas com as duas desistências.

Confira a entrevista na íntegra:

https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=7455850697838444&id=100002407647804&mibextid=oFDknk&rdid=BJv6pYap2mv3wSZW

DADOS

A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-9628/2024, o Instituto Ranking Brasil Inteligência fez 4ª pesquisa para prefeito ou prefeita de Campo Grande, no período de 6 a 11 de maio deste ano, junto a 2.000 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande.

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