Uma atualização da operação Pavo Real dá conta de que quatro dos envolvidos que foram detidos nessa segunda-feira (10), no Paraguai, estão em prisão domiciliar e seis estão em prisão preventiva.
Segundo o site paraguaio ABC Color, Gunter Krone, porta-voz do Ministério Público do Paraguai na operação Pavo Real, informou que dos 12 detidos ontem, quatro foram colocados em prisão domiciliar, e seis estão em prisão preventiva.
Ele acrescentou, ainda, que muitos deles prestaram depoimento sobre suas supostas conexões com os negócios de Jarvis Chimenes Pavão, mas outros se abstiveram.
Ao todo, 11 pessoas foram detidas ontem na operação “Pavo Real” e, à noite, Pedro Pablo Seall Melgarejo, um dos suspeitos, se apresentou, completando assim 12 detidos, de um total de 40 que estão sob investigação das autoridades, conforme o site.
O porta-voz da Procuradoria, Gunter Krone, detalhou ao ABC Color que quatro deles foram colocados em prisão domiciliar, e o restante está em prisão preventiva.
Ele explicou que todos fazem parte das empresas da família de Jarvis Chimenes Pavão, de acordo com a documentação apreendida no Brasil e, também, os documentos encontrados nas mais de 30 operações realizadas ontem, segundo o ABC Color.
Os suspeitos estão detidos na sede da Senad, na cidade de Assunção; “alguns prestaram depoimento ontem à noite, de madrugada e hoje, enquanto outros se abstiveram, mas talvez o façam (deponham) em outro momento”, disse Krone.
Ele explicou ao site que alguns deles são síndicos, outros realizaram as transações dos imóveis caros e há até mesmo aqueles que tiveram contato direto com o filho de Jarvis Chimenes, conhecido como Luan Pavão.
Por sua vez, Francisco Ayala, responsável pela comunicação da Senad, conta o ABC, acrescentou que na operação desta manhã alguns trabalhadores das propriedades rurais foram detidos, mas nenhum dos 40 que estão na lista do Ministério Público
Todos os suspeitos estavam na sede central da Senad, aguardando decisão do Tribunal e do Ministério Público, acrescentou Ayala.
“O valor global aproximado, mas bastante cauteloso, é de 150 milhões de dólares. É o valor geral de todas as propriedades que estão sob investigação e que serão intervencionadas em diferentes fases”, acrescentou Ayala, segundo o site ABC Color.
Os detidos nesta operação:
Raquel Amaro Fernández, síndica de uma empresa sob investigação
Renán Gilberto Mora, representante legal de uma empresa investigada
María Cristina González, representante legal de uma empresa investigada
Nancy del Carmen Alfonso, síndica de uma empresa sob investigação
Alfredo Duarte Montiel, advogado
Adrián Brizuela, advogado
Lilian Haydée Ayala, representante legal de uma empresa investigada
Gabriela Esther González, contadora
Carlos Oleñik Memmel, operador financeiro e representante legal de empresas
Jorge Fernando Mora, contador
Daniel Montenegro, advogado.
Pedro Pablo Seall Melgarejo
Fonte: Top Mídia News