Como parte das ações da campanha Agosto Lilás, a Delegada de Polícia Eva Maira Cogo, Titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Paranaíba, participou, nesta quarta-feira (6), de uma entrevista especial na Rádio Difusora de Paranaíba, acompanhada da psicóloga do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). O diálogo teve como foco a conscientização da sociedade sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, os avanços da legislação e o papel central das instituições envolvidas.
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A Delegada destacou o protagonismo assumido pela Polícia Civil a partir da vigência da Lei Maria da Penha, que completa 19 anos nesta quinta-feira (7). A norma conferiu à Polícia Judiciária não apenas a atribuição de investigar crimes, mas também a incumbência de atuar diretamente na proteção, acolhimento e orientação das vítimas, além de ser um elo fundamental na articulação com o sistema de justiça e com a rede de atendimento às mulheres e meninas em situação de violência.
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Durante a entrevista, foram apresentadas estatísticas estaduais que evidenciam tanto os desafios persistentes quanto os avanços conquistados. A Delegada destacou, entre os principais progressos, a implementação de protocolo digital integrado para o encaminhamento das Medidas Protetivas de Urgência, ferramenta que permite o envio imediato dos pedidos ao Poder Judiciário, conferindo a celeridade e a eficácia necessárias à proteção das vítimas, fortalecendo a atuação da Polícia Civil no contexto da prevenção e repressão à violência de gênero.
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A psicóloga do CRAM complementou a abordagem ressaltando a importância do atendimento humanizado, da escuta qualificada e do apoio psicológico às vítimas, fortalecendo o trabalho em rede entre os órgãos que compõem a política pública de enfrentamento à violência doméstica.
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A participação no programa reafirma o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul com a defesa dos direitos das mulheres e com a promoção de ações educativas e preventivas que mobilizem a sociedade na construção de uma cultura de paz, respeito e equidade de gênero.
Fonte: Policia Civil MS
