Dois, dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul não representam nenhum partido no momento.
Leia também: Consórcio terá ex-diretor da Águas no comando
Lídio Lopes e Lucas de Lima saíram de seus respectivos partidos há vários meses e não estão interessados, pelo menos por enquanto, em encontrar uma nova sigla.
O deputado Lucas de Lima conseguiu na justiça o direito de deixar o PDT, após ser boicotado na corrida pela Prefeitura de Campo Grande. Agora, aguarda definição dos partidos, com muitas tratativas para fusão, para decidir o destino.
“A decisão tem que ser em março de 2026, que aí já fica definido para campanha”, justificou o deputado.
O deputado Lídio Lopes está sem partido desde que deixou o Patriota, após fusão da sigla com o PTB. Ele decidiu não continuar no novo partido, agora chamado de PRD, depois que o comando nacional decidiu deixar o ex-senador Delcídio do Amaral na presidência em Mato Grosso do Sul.
Na eleição deste ano, Lídio levou parte do grupo dele para o Avante, mas não se filiou. Também havia expectativa de uma filiação dele ao Partido Progressista (PP), onde a esposa dele, Adriane Lopes, é filiada, mas isso não aconteceu até o momento. Os deputados e vereadores só podem mudar de partido nas janelas partidárias, que acontecem no ano da eleição; em casos de fusão de siglas ou no caso de Lucas de Lima, por meio de ação judicial, alegando perseguição.
No caso de prefeitos, senadores e governadores, o entendimento é de que o mandato é individual, o que garante autonomia para mudar de partido sem risco.
No momento, vários partidos conversam nacionalmente sobre a possibilidade de fusão para as eleições de 2026, o que deve liberar muitos parlamentares para mudarem de partido sem perder mandato.
Leia também: AGEMS expande educação ambiental, construindo cidadania e sustentabilidade