Na esfera da política tributária estadual no Brasil, a última semana viu diferentes abordagens de governadores em relação ao ICMS. Enquanto alguns estados do Sul e Sudeste manifestaram intenções de elevar as alíquotas do ICMS, em Mato Grosso do Sul houve a decisão de não aumentar o tributo.
O governador sul-mato-grossense, Eduardo Riedel, anunciou que a alíquota do ICMS permanecerá em 17%, a menor do país. Essa decisão é respaldada pela ideia de fomentar o crescimento econômico, aumentar a competitividade no mercado e, consequentemente, propiciar preços mais baixos no varejo, impactando positivamente a renda e a capacidade de compra das famílias.
Em contrapartida, outros estados que inicialmente cogitaram o aumento enfrentaram recuos. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas desistiu do aumento após pressão popular e alertas da Assembleia Legislativa. Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes também recuou da proposta de elevação do ICMS.
Por outro lado, em Goiás, o governador Ronaldo Caiado encaminhou e obteve aprovação em primeira votação para elevar a alíquota do ICMS para 19%, apesar de resistências de alguns parlamentares. A situação gerou comparações, sendo destacado o exemplo de Mato Grosso do Sul, cuja postura desenvolvimentista atraiu elogios e pressionou outros governantes.