Mato Grosso do Sul mantém um perfil ideológico majoritariamente conservador, mas com alta taxa de indefinição. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (IPEMS), 38,63% dos eleitores se identificam com a direita. Em seguida, 11,55% se consideram de esquerda e 11,54% se posicionam ao centro. No entanto, o dado mais expressivo vem do grupo que não sabe ou não quis responder: 38,28% dos entrevistados.
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Na capital, a tendência à direita é ainda mais forte, com 41,88% das respostas. Já no interior, o conservadorismo se mantém robusto, com 37,08% de adesão. A esquerda tem desempenho mais relevante no interior, com 13,47%, contra 7,55% em Campo Grande.
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Esses números revelam um cenário político ainda em construção, onde boa parte do eleitorado evita rótulos ou simplesmente não se sente representado pelas classificações tradicionais. Essa alta taxa de indefinição ideológica pode ser reflexo de descrença nas instituições, distanciamento da política partidária ou mesmo da complexidade das novas pautas sociais.
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Para os analistas, os dados indicam que a disputa eleitoral não será apenas entre nomes, mas entre narrativas. Candidatos que conseguirem conectar valores com propostas — principalmente no campo econômico, segurança e moral — terão mais chances de converter esse eleitor flutuante.
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Em um estado onde quase 4 a cada 10 eleitores evitam se posicionar, a batalha por corações e mentes será travada nas ruas, nas igrejas e, principalmente, nas redes sociais.