A dona da creche clandestina Caroline Florenciano dos Reis Rech, 30 anos, teria dito que está “ferrada” e quer cometer suicídio após ser flagrada torturando crianças,e m Naviraí.
Ela disse para a delegada Sayara Quinteiro Martins Baetz, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), que presa ou solta sabe que está “ferrada e vai ser matar”.
“A declarante se altera e diz que não falará nada. Expressa grande nervosismo, grita e afirma que tudo o que foi presenciado nas câmeras é verdade, que ela errou, no entanto, não ministrou nenhum tipo de remédio em crianças e nem mandou ministrar. Diz que irá se matar, porque se ela for liberta ou for para o presídio (sic), estará ferrada”, diz trecho do termo de qualificação e interrogatório do auto de prisão.
Ela e uma funcionária teriam dopado a criança e ficaram gritando no local, dizendo que quando a menina começasse a andar, “estariam lascadas”.
As duas foram presas por uma equipe da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).
A equipe conseguiu autorização judicial para instalar câmeras escondidas na creche. O trabalho foi feito pela Inteligência da Polícia Civil.
A delegada Sayara e o adjunto do Departamento de Inteligência Policial, Gustavo Adolpho Bianchi Ferrari, assistiam ao que acontecia com as crianças.
A criança estava em um colchão no chão, sozinha, e havia saído do local. A cuidadora pega a pequena e joga de volta no acolchoado.
“Foi perceptível a violência empregada por Caroline, bem como a intenção de castigar a pequena criança em virtude do choro”, disse a delegada Sayara Baetz.
Minutos depois, às 10h48, a garotinha voltou a chorar e apanhou. A investigada xingou a criança de “sem vergonha” e comentou com a funcionária que quando a menina começasse a andar, “estavam lascadas”.
A bebê continuou chorando sozinha, mas logo parou. A menina foi dopada e dormiu.
Os policiais foram até o local e efetuaram a prisão das suspeitas.
A equipe do monitoramento notou ainda que as duas mulheres ficavam o tempo todo sentadas, mexendo no celular, sem olhar para as outras crianças no ambiente.
Caroline teve a prisão preventiva decretada. Já Mariane, teve fiança arbitrada e poderá responder o processo em liberdade.
Fonte: Top Mídia News