Em audiência, defesa nega que padrasto estuprou bebê Sophia em Campo Grande

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Em audiência, defesa nega que padrasto estuprou bebê Sophia em Campo Grande

A defesa de Christian Campos Leitheim, 25 anos, negou que o cliente tenha estuprado a pequena Sophia Jesus Ocampo, morta aos dois anos e sete meses. Ele a e mãe da criança, Stephanie de Jesus da Silva, 24 anos, participam da audiência de instrução, na tarde desta sexta-feira (19), no Fórum de Campo Grande.

O advogado de Christian, Arthur Buarque Gusmão, observou que, desde o dia 3 de março, há um laudo de DNA e um laudo complementar necroscópico juntados ao processo. 

”O material genético da Sophia comparado com o material genético do Christian dão incompatibilidade… e foi periciada uma colcha e acharam material genético de outro homem”, detalhou o advogado. 

Casal é réu por estuprar e matar bebê Sophia. (Foto: Redes sociais)

Audiência 

Inicialmente a audiência de instrução e julgamento desta sexta-feira, a segunda do caso, iria ouvir o depoimento de quatro testemunhas de acusação e 11 de defesa. No entanto, muitas não foram encontradas. 

Há a expectativa que o casal Christian e Stephanie seja ouvido ao final de todos os depoimentos. Eles são réus por estupro e morte da bebê, em 26 de janeiro deste ano. 

Instrução

A primeira audiência de instrução do caso Sophia ocorreu no dia 17 de abril. Na ocasião a avó da bebê – mãe de Stephanie – foi ouvida, assim como o pai da ré e Jean Carlos Ocampo, o pai da bebê. 

Também depuseram um investigador do Grupo de Operações e Investigações – o GOI – e uma ex-namorada de Christian. 

Estupro e morte 

Sophia de Jesus Ocampo morreu na noite do dia 26 de janeiro, quando foi encaminhada para o UPA Coronel Antonino pela mãe.

Na unidade, médicos e enfermeiros indicaram que a criança já havia falecido há mais de quatro horas e ela tinha sinais de estupro e violência física.

No período de investigação, a Polícia Civil descobriu que houve mais de 30 idas da criança para unidades de saúde.

Exames mostram que a pequena sofreu violência sexual dias ou meses antes de ser assassinada. Christian e Stephanie teriam combinado, por meio de mensagens de aplicativo, versões para despistarem a polícia. 



Fonte: Top Mídia News