Durante entrevistas para as rádios Hora, Capital FM e Top FM, o cientista político Antonio Ueno, diretor do Grupo Ranking de Comunicação, detalhou os resultados da 6ª pesquisa registrada do Instituto Ranking Brasil Inteligência com as intenções de votos para a Prefeitura de Campo Grande.
Ele destacou que esse foi o primeiro levantamento com a desistência do ex-governador André Puccinelli (MDB) e o anúncio de apoio à pré-candidatura a prefeito do deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS).
Tony Ueno explicou que a pesquisa foi realizada de 4 a 8 de julho com dois mil moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande e apontou, tanto na categoria espontânea, quanto na estimulada, a liderança da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) seguida deputado federal Beto Pereira e pela prefeita Adriane Lopes (PP).
O diretor reforçou que a mudança no cenário eleitoral em Campo Grande. “Essa pesquisa é o divisor de águas na eleição de Campo Grande, porque com a saída do André Puccinelli e também a definição do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em apoiar a pré-candidatura do Beto Pereira. Isso mudou completamente o cenário na política da nossa Capital e no interior do Estado também porque em muitos municípios o PL anunciou a retirada das pré-candidaturas para apoiar o PSDB”, disse.
O cientista político falou um pouco mais a respeito do impacto da saída de André Puccinelli da corrida eleitoral, explicando que a mudança foi benéfica para Rose Modesto e Beto Pereira.
“A Rose foi a grande beneficiária dos votos do André Puccinelli, juntamente com o Beto Pereira, que não somente recebeu os votos do Bolsonaro, mas de seus seguidores. Muitos eleitores do André Puccinelli ainda não decidiram para quem migrar, ou seja, tem muito espaço, tanto para o Beto Pereira, quanto para a Rose Modesto e para a Adriane Lopes crescerem”, disse.
Credibilidade
Tony Ueno também aproveitou para falar da credibilidade do Instituto Ranking Brasil Inteligência, que, mais uma vez, está rompendo as divisas de Mato Grosso do Sul e expandindo sua expertise em levantamento eleitoral para outros estados brasileiros.
“Estamos também realizando várias pesquisas no interior de Mato Grosso do Sul e também de outros estados, como no Rio Grande do Norte, onde também fizemos na capital, a cidade de Natal, e sete municípios do interior. Fizemos no interior de São Paulo, em três cidades, e também agora registramos uma mais recente em Barra dos Coqueiros, em Sergipe. O Instituto Ranking está rodando o Brasil”, ressaltou.
Para o diretor do Grupo Ranking de Comunicação, essa ampliação do mercado de atuação é graças à credibilidade das pesquisas. “Estamos trabalhando e, recentemente, a Justiça Eleitoral confirmou isso em Rio Brilhante, Caracol, Ponta Porã e Antônio João. Os juízes dessas comarcas deram decisões favoráveis ao grupo, julgando improcedentes os pedidos, bem como o Ministério Público Eleitoral, que se manifestou favorável ao nosso trabalho, ou seja, estamos no caminho certo”, argumentou.
Qualidades da Capital
Ele também abordou nas entrevistas para as três rádios as qualidades de Campo Grande. “Realmente é uma cidade incrível, maravilhosa e quem mora aqui é apaixonado por Campo Grande, mas a maioria dos candidatos fala que existem duas Campo Grandes. Eu tenho dois olhares a respeito de Campo Grande, um é porque a minha pós-graduação foi feita em cima dos números da nossa Capital”, revelou.
Tony Ueno detalhou que Campo Grande pode sim ser considerada duas cidades diferentes. “Uma que é destaque em nível nacional e até em nível mundial. Nós temos aqui uma das melhores águas do mundo, que é a do Aquífero Guarani, a cidade mais arborizada do Brasil, ruas e avenidas largas, que ajuda o nosso trânsito fluir, e que fica no centro do Estado, facilitando em muito para os administradores e também para o comércio e para as indústrias”, detalhou.
O cientista político ainda acrescentou que as principais rodovias do Estado cortam o município, que tem índice de país europeu na qualidade do ensino. “Com todos esses problemas na educação, nós temos somente 3.4% de analfabetos/lê e escreve, que é o terceiro menor índice do Brasil. Nós somos, entre as capitais, a terceira com maior número de formados no País, então, é uma cidade onde tem qualificação profissional”, assegurou.
O diretor lembrou que muitas pessoas do interior moram em Campo Grande por sermos um estado voltado para o agronegócio. “Temos a celulose, o boi, a soja, o milho, então, as pessoas investem muito em Campo Grande. Realmente é uma cidade maravilhosa, uma das melhores capitais para se morar do Brasil.
Gestões
No entanto, conforme ele, ao longo dos últimos 12 anos, Campo Grande vem sofrendo administrativamente. “Podemos citar como bons administradores aqui o Levi Dias, que foi um dos melhores prefeitos de Campo Grande, revolucionou a nossa cidade. O André Puccinelli, que também, sem dúvida, foi o melhor prefeito de Campo Grande, ninguém tem dúvida disso. Todavia, nos últimos anos, Campo Grande tem sofrido muito na questão da infraestrutura, na questão do transporte e da qualidade do asfalto”, lamentou.
Para o cientista político, o motivo é que estão faltando alguns recursos que estão sendo destinados a outros setores. “Vou dar um exemplo. Na época do Nelsinho Trad, ele priorizou a questão da educação e acabou investindo muito no salário dos professores, sendo que hoje nós pagamos dois salários para um professor só. Porque eles trabalham 20 horas, enquanto em nível nacional são 40 horas. É uma conquista? É, mas foi tirado dinheiro de outros setores da nossa administração para se investir em educação, tanto que a nossa educação é uma das melhores do Brasil”, comparou.
Na visão dele, faltou dinheiro para fazer investimentos em outros setores, mas isso se revela em números. “A Capital precisa ser cuidada melhor, o futuro prefeito ou prefeita com certeza vai estar fazendo isso”, projetou.
Veja as entrevistas:
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