Para celebrar o histórico de lutas e avanços das conquistas femininas, comemorado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Câmara de Vereadores de Campo Grande realizou na manhã desta quarta-feira (07/03), ato solene alusivo à data. Durante o evento, de iniciativa da vereadora Enfermeira Cida Amaral (Pode), foram prestadas homenagens às mulheres que se destacaram no município, ao todo 57, indicadas por diversos segmentos da sociedade.
Em sua fala de abertura, Cida cobrou maior participação da mulher na política. “As mulheres, atualmente, ocupam menos de 10% dos cargos públicos, enquanto são mais de 51% da população votante. É claro que a conta não bate: somos maioria dos eleitores e minoria de agentes políticos. Precisamos de paridade na política. Temos valorosas mulheres que podem abrilhantar o campo político com dinamismo, inovação e muita força de luta”, afirmou.
Cida Amaral entregou a medalha “Celina Martins Jallad” – honraria municipal – a professora Rosane Nely de Lima, que atua na área do comércio há 28 anos. Ela atual é administradora do prédio da antiga rodoviária, do bairro Amambai. A empresária Nélia Tortorelli, proprietária do Hotel Iguaçu, e fundadora da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro.
A defensora pública, Olga Cardoso De Marco, que é representante do Lions Clube Campo Grande Cidade Morena. A conselheira de saúde e idoso, Amalia Araújo, fundadora do Movimento Popular de Mulheres do Mato Grosso do Sul. A pedagoga, Suely Gomes Dos Santos, presidente da Associação Arnaldo Estevão de Figueiredo, que existe há 22 anos e atende cerca de 250 pessoas por mês na região daquele bairro.
E a técnica de enfermagem Elezita Santos de Oliveira, que representando as demais homenageadas falou sobre os diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres, que, mesmo em pleno século 21, ainda vivem em uma sociedade machista. “A mulher espera que seus direitos sejam respeitos, que a violência sofrida por ela seja exemplarmente punida: assédio sexual, violência física, violência verbal, pressão psicológica no trabalho. Muitas ainda são submissas em seus lares, sendo vistas, vejam só, como sexo frágil”, lamentou.
Com Assessoria