Durante a ‘Operação Cascalho de Areia’, deflagrada pelo Gaeco na manhã desta quinta-feira (15), o empreiteiro Adir Paulino Fernandes, de 65 anos, foi preso em flagrante com um revólver de calibre 32 e munições em uma chácara na região de Terenos – a 30 quilômetros de Campo Grande. Ele era um dos investigados na operação.
Segundo consta no boletim de ocorrência, policiais do Batalhão de Choque, que deram apoio na operação, estiveram na Chácara Santa Dirce para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na propriedade rural e realizaram buscas pelo local.
Os militares visualizaram em um dos quartos, embaixo da cama, um revólver de calibre 32, com duas munições intactas e duas deflagradas. Adir recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado para a delegacia do município.
Além de estar sendo investigado na operação que apura um rombo milionário de R$ 300 milhões em Campo Grande, ele pode responder agora por posse irregular de arma de fogo.
Alvo da operação
Um dos alvos da operação se trata do megaempresário André Luiz dos Santos, o Patrola.
A empresa de Patrola, ALS, na saída de Três Lagoas, foi um dos alvos de busca e apreensão. A operação investiga rombo milionário na Prefeitura de Campo Grande.
A Secretaria de Obras também foi alvo de ‘batida’ do Gaeco. A Prefeitura de Campo Grande confirmou a operação em nota.
“A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos recebeu nesta manhã as equipes da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, que informaram cumprimento de decisão judicial oriunda de Procedimento Investigatório que tramita na mesma. O Município permanece à disposição para qualquer esclarecimento ou fornecimento de informações necessárias aos entes do processo”.
Cascalhos de Areia
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, deflagrou Operação “Cascalhos de Areia” que objetivou o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão na Capital, decorrentes de decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.
A operação ocorre dentro de um Procedimento Investigatório Criminal que tramita na Justiça Estadual, e apura a atuação de possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao Município, que ultrapassam o valor de 300 milhões de reais.
Fonte: Top Mídia News
