Erro em carta de pedido de oração revela e leva à prisão de ‘pombo-correio’ do PCC em MS

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Uma distração simples acabou revelando o paradeiro de Everton de Brito Nemésio, o “Delinho”, considerado um dos operadores mais discretos do Primeiro Comando da Capital (PCC) fora do Brasil. Ele foi preso na noite deste domingo (11), em Ponta Porã (MS), após assinar o próprio nome em uma carta enviada à esposa de um dos chefes da facção.

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Delinho era responsável por repassar mensagens entre lideranças presas e os “sintonias” — integrantes em liberdade que atuam em funções estratégicas da organização. Apesar de adotar métodos sofisticados para esconder sua identidade, como o uso de cartões de memória e documentos falsos, ele foi identificado ao pedir que orassem por ele. No bilhete, interceptado pela polícia, ele escreveu: “Aproveito para pedir à senhora, por favor, apresenta meu nome e de minha família nas orações da igreja. Meu nome é: Everton Nemésio”.

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A assinatura foi suficiente para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), de Mogi das Cruzes (SP), confirmar que o remetente era o “Delho” citado nas comunicações da facção. A partir daí, os investigadores rastrearam e prenderam o suspeito.

Delinho era ligado diretamente a Fabiana Manzini, esposa de Anderson Manzini, o “Gordo”, que disputa o controle do PCC e é jurado de morte por rivais próximos a Marcola, um dos fundadores da facção.

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Além da atuação como mensageiro, Everton também é citado em investigações sobre um esquema bilionário de lavagem de dinheiro por meio de um “banco digital do crime”, comandado por João Gabriel Yamawaki, primo de Anderson Manzini. Esse braço financeiro do PCC teria movimentado mais de R$ 8 bilhões, segundo as investigações, com uso de empresas de fachada para lavar dinheiro, financiar campanhas eleitorais e expandir o poder político da facção.

Agora, Delinho está preso à disposição da Justiça, e a Polícia Civil segue com a apuração dos vínculos da facção com estruturas financeiras e políticas no Brasil.

Uma distração simples acabou revelando o paradeiro de Everton de Brito Nemésio, o “Delinho”, considerado um dos operadores mais discretos do Primeiro Comando da Capital (PCC) fora do Brasil. Ele foi preso na noite deste domingo (11), em Ponta Porã (MS), após assinar o próprio nome em uma carta enviada à esposa de um dos chefes da facção.

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Delinho era responsável por repassar mensagens entre lideranças presas e os “sintonias” — integrantes em liberdade que atuam em funções estratégicas da organização. Apesar de adotar métodos sofisticados para esconder sua identidade, como o uso de cartões de memória e documentos falsos, ele foi identificado ao pedir que orassem por ele. No bilhete, interceptado pela polícia, ele escreveu: “Aproveito para pedir à senhora, por favor, apresenta meu nome e de minha família nas orações da igreja. Meu nome é: Everton Nemésio”.

A assinatura foi suficiente para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), de Mogi das Cruzes (SP), confirmar que o remetente era o “Delho” citado nas comunicações da facção. A partir daí, os investigadores rastrearam e prenderam o suspeito.

Delinho era ligado diretamente a Fabiana Manzini, esposa de Anderson Manzini, o “Gordo”, que disputa o controle do PCC e é jurado de morte por rivais próximos a Marcola, um dos fundadores da facção.

Além da atuação como mensageiro, Everton também é citado em investigações sobre um esquema bilionário de lavagem de dinheiro por meio de um “banco digital do crime”, comandado por João Gabriel Yamawaki, primo de Anderson Manzini. Esse braço financeiro do PCC teria movimentado mais de R$ 8 bilhões, segundo as investigações, com uso de empresas de fachada para lavar dinheiro, financiar campanhas eleitorais e expandir o poder político da facção.

Agora, Delinho está preso à disposição da Justiça, e a Polícia Civil segue com a apuração dos vínculos da facção com estruturas financeiras e políticas no Brasil.

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