Ex-sargento da PMMS é preso em operação da Corregedoria

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Thiago de Souza Martins, de 36 anos, ex-sargento da Polícia Militar e administrador da página “Sheriff 67”, foi preso na manhã desta quarta-feira (24), em Campo Grande.

Segundo o site TopMídiaNews, a operação da Polícia começou antes das 7h e Thiago foi um dos primeiros detidos devido às investigações por envolvimento com tráfico de drogas.

O ex-PM também era organizador de um grupo de apostas da Mega Sena e, no dia 15 de agosto, foi expulso da corporação após condenação na Justiça pelo crime de contrabando. Essa exclusão foi categorizada por “bem de disciplina”, que significa que o militar foi considerado moralmente incapaz de exercer a função no órgão público.

Operação

As primeiras informações são de que a operação cumpriu mandados no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no bairro Noroeste. Um carro descaracterizado também foi até a Corregedoria, e nele havia um homem detido no banco de trás: Thiago. O Batalhão de Choque acompanha a operação.

A expulsão

A publicação sobre a suspensão definitiva do ex-sargento foi assinada pelo comandando-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Marcos Paulo Gimenez no Diário Oficial.

Conforme o comandante, a portaria de número 724 tonar-se sem efeito, a “portaria nº264, de 26 de abril de 2021, publicada no decreto 10.484, de 27 de abril de 2021, que suspendeu na condição sub judice a exclusão, por bem de disciplina”. Com isso, Thiago está excluído de vez das fileiras da Polícia Militar de MS.

Ele era terceiro sargento, e chegou a ficar conhecido em outros estados pelas apostas e bolões em jogos da Mega-Sena no grupo chamado “Amigos do Sheriff67”.

Contrabando

Em 12 de setembro de 2018, Thiago foi preso em flagrante com mercadorias de contrabando avaliada em R$ 100 mil. Ele estava acompanhado de outro sargento: Adriano de Araújo Nunes.

Na época, a dupla de terceiros sargentos foi abordada pela Polícia Militar Rodoviária na MS-162 próximos a cidades de Sidrolândia e Maracaju. Eles estavam em uma caminhonete S-10 e entre os produtos havia HDs, essências de narguilé, roteadores de internet, videogame e cerca de 195 rádios de som.

Em 2019, os dos PMs foram condenados em processo de auditoria militar por crime de descaminho. A defesa recorreu na Justiça e eles prestaram serviço comunitário e tiveram a pena suspensa. Porém, meses depois os recursos foram esgotados.