FAS 2025: Musicalidade de Matu Miranda e Bebê Kramer abre o palco Américas com show cheio de emoção

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FAS 2025: Musicalidade de Matu Miranda e Bebê Kramer abre o palco Américas com show cheio de emoção

O som do acordeom de Bebê Kramer e do violão e da voz aveludada de Matu Miranda ressoaram durante a abertura do palco Américas nesta quinta-feira (15), primeiro dia do Festival América do Sul 2025 que acontece em Corumbá até o próximo domingo (18). 

Uma das novas promessas da Música Popular Brasileira, o sul-mato-grossense Matu Miranda é cantor, compositor e instrumentista. Em sua estreia no Festival América do Sul, ele convidou para subir ao palco o amigo Bebê Kramer, considerado um dos maiores acordeonistas do Brasil na atualidade.

FAS 2025: Musicalidade de Matu Miranda e Bebê Kramer abre o palco Américas com show cheio de emoção

 

O Festival América do Sul tem um propósito muito lindo. É a primeira vez que eu estou vindo e é a primeira vez que estamos fazendo esse duo, estreando esse show juntos e num palco internacional”, conta Matu. O músico Bebê Kramer ressalta que “foi mais um momento pra gente se sentir feliz e honrado. O nosso gosto musical é muito parecido e acabamos trazendo essas influências para o Festival e para nossa manifestação artística”. 

Memórias afetivas

O duo trouxe emoção em canções autorais e de outros compositores como Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dominguinhos e Almir Sater. Teve até uma homenagem aos avós de Matu, que assistiram ao show na primeira fila. A guarânia paraguaia “Recuerdos de Ypacaraí”, canção de Demetrio Ortiz e letra de Zulema de Mirkin, emocionou o público e trouxe à tona memórias afetivas do músico.

“Eu tive uma referência da música fronteiriça através deles. Meu avô ouvia muita polca paraguaia em disco de vinil. Eu até tenho outras memórias muito vivas, como quando viajámos para Bonito naquelas estradas de terra, na caminhonete dos meus avós e ouvindo música de fronteira no toca-fitas. Eu carrego isso comigo, antes mesmo de ser músico”, conta Matu Miranda.

Dona Maldi e seu Adroaldo complementam a lembrança do neto. “É emocionante ouvir as músicas do passado cantadas pelo nosso neto. É uma coisa muito boa”, diz a avó orgulhosa. Seu Adroaldo não fica atrás na emoção e fala que o “Matheus é um neto muito abençoado, um menino simples e cativante. Para nós é uma alegria muito grande vê-lo na abertura de um festival tão importante para Mato Grosso do Sul”. 

Encontro e inspirações musicais 

 

“Sempre que eu venho tocar em Mato Grosso do Sul é uma emoção, pois eu me conecto com pessoas da minha história e acabo conhecendo outras pessoas da nossa terra. E é uma emoção diferente tocar em casa, pois eu resgato canções que eu ouvia quando criança, então tem uma memória afetiva envolvida”, comenta Matu.

Bebê Kramer conta que o duo se formou após eles se conhecerem em encontros musicais. “Eu e o Matu temos nos encontrado já há algum tempo. Nos conhecemos há alguns anos em encontros e festas para celebrar novos repertórios na casa de um grande músico, o Arismar do Espírito Santo, lá em São Paulo. Num desses encontros eu conheci o Matu e acabamos nos aproximando. Quando surgiu a possibilidade dele participar do Festival ele falou que gostaria que eu estivesse junto. E eu acho que o acordeon tem muito a ver com essa região pantaneira e eu me identifico muito com a música daqui”.

 

Matu Miranda fala também de inspirações. “A gente bebe da música brasileira, que é muito vasta e tem uma infinidade de compositores que a gente admira. A música instrumental no Brasil tem compositores que me emocionam demais e o Bebê é uma dessas pessoas. Sou fã dele e hoje poder fazer um show em duo com ele é um presente. E o Festival América do Sul é sobre isso”. 

 

Por Débora Bordin –  ASCOM FAS 2025 

Fotos: Altair Santos – ASCOM FAS 2025 

 

 

Fonte: www.fundacaodecultura.ms.gov.br

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