Deputados governistas da CPMI do 8 de Janeiro levantam preocupações sobre o potencial impacto de informações adicionais que o FBI (Federal Bureau of Investigation) pode ter sobre Jair Bolsonaro. Segundo eles, o órgão de investigação dos Estados Unidos teria informado à Polícia Federal brasileira que possui mais dados do que o solicitado na investigação sobre as joias de luxo.
Os parlamentares afirmam que o FBI enviou um ofício à PF solicitando uma “lista de prioridades” devido à quantidade de informações que podem ser compartilhadas com as autoridades brasileiras. Essa cooperação entre a PF e o FBI foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes no início de agosto, para investigar Bolsonaro e seus aliados por suposta venda de joias de luxo recebidas de delegações estrangeiras.
No dia 31 de agosto, Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e outros aliados prestaram depoimento sobre o caso. Bolsonaro e Michelle optaram pelo silêncio, argumentando que consideram a 1ª instância, e não o STF, como a autoridade competente para conduzir as investigações. No entanto, o tenente-coronel Mauro Cid e seu pai, Mauro Lourena Cid, responderam às perguntas da PF.