Flagrado com um grande armamento em sua residência, em um condomínio do Jardim Canguru, o rapaz, de 23 anos, preso em flagrante no último domingo (28) pelo Batalhão de Choque, afirmou à polícia que comprou as pistolas, revólveres e munições por um preço de R$ 33 mil de três indivíduos desconhecidos em épocas diferentes.
Ainda na delegacia, ele afirmou que fruto disso era investimento, pois sempre comprava uma arma quando sobrava algum dinheiro e que não tinha nenhum envolvimento com o crime.
Proprietário de uma barbearia, o homem passará por audiência de custódia nesta terça-feira (30) para saber se continuará preso ou não. Ele foi denunciado, inicialmente, devido a uma violência doméstica sobre supostas agressões contra a esposa e as crianças, mas que nada foi constatado.
Porém, quando os militares do Batalhão de Choque estiveram no local, fizeram algumas perguntas para o rapaz, que afirmou guardar as armas no guarda-roupa de suas crianças.
Durante a vistoria, os policiais encontraram cinco armas, sendo uma pistola Glock de calibre 380, um pistola de calibre 9 milímetros, um revólver de calibre 38, outro revólver de calibre 357 e uma pistola de calibre 635, essa que constava ter sido furtada, conforme registro na Polícia Civil.
Durante a vistoria, foram encontradas 153 munições, sendo 51 de calibre 380; 87 munições de 9 milímetros; 10 de calibre 387 e 5 munições de calibre 38.
Segundo o jovem em seu depoimento, a primeira arma que ele comprou foi há um ano de um desconhecido no bairro Aero Rancho, onde ele pagou R$ 2 mil na pistola de calibre 635. Alguns meses depois, o suspeito pagou cerca de R$ 20 mil em uma pistola de 9 milímetros e outra de calibre 380 para um indivíduo na Moreninha.
Para fechar o pacote de armas, ele adquiriu os dois revólveres de calibre 357 e 38 por R$ 11 mil, também de um indivíduo que ele diz não conhecer, mas dessa vez na região onde mora, no Jardim Canguru.
A esposa disse não ter conhecimento de que ele tinha todo esse armamento, pois estava guardado em uma mochila. O barbeiro ainda disse que não sabia que o revólver de calibre 357 era produto de furto.
O caso foi registrado como receptação, posse irregular de arma de fogo e posse ou porte ilegal de arma na qualidade de portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Fonte: Top Mídia News