A FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) estão em tratativas para a transferência formal do estádio para o governo. As negociações estão bem avançadas, segundo o governador. “O Estado vai apoiar o Morenão. Não se nega a isso. A universidade já demonstrou também toda a possibilidade de fazer essa transferência do ativo em si para que possa ser investido”, completou.
A prioridade será a reativação. Riedel citou que a Federação já viabilizou o novo gramado, etapa fundamental para voltar a receber jogos. Também lembrou que parte das intervenções começou ainda na gestão anterior, de Reinaldo Azambuja, e que o Estado seguirá dando sequência aos reparos.
A ideia é liberar o estádio aos poucos. “Vamos abrir o Morenão, fazer com que os jogos aconteçam lá. A gente vai ajudar a restabelecer essa força do futebol com investimento”, disse. O plano prevê revitalização do que for possível, com uso gradual do espaço e melhorias contínuas, até que seja possível modernizar.
Sobre futuras parcerias público-privadas, Riedel pondera que um projeto robusto depende de viabilidade financeira e não será prioridade neste momento. “A gente tem que botar o Morenão a funcionar. Qualquer investimento maior depende de viabilidade. É um passo de cada vez”, reforçou.
Fechado – O Morenão não recebe jogos desde 2022 por precisar de reformas estruturais. Em 2023, o governo estadual firmou convênio de R$ 9,4 milhões com a UFMS para a realização de obras. Parte dos recursos, cerca de R$ 3,6 milhões, foi aplicada em melhorias em banheiros, rampas de acesso e na estrutura de um museu. O restante, aproximadamente R$ 7,8 milhões, acabou devolvido pela universidade, e o termo de fomento foi encerrado sem a conclusão das obras.
Desde então, a gestão do estádio é negociada entre a UFMS e o Estado. Apesar de a universidade ter autorizado a delegação de uso, exigências como destinação de outorgas à instituição e reserva de espaços internos travam a formalização do convênio. Após meses de impasse, a UFMS recuou dessas condições, destravando o processo, que agora depende apenas da formalização jurídica da transferência.
Com campograndenews








