Grito de guerra com apologia à violência em curso da PM provoca repúdio do Governo de MS

Em nota oficial, Estado lamenta episódio isolado e reforça que formação policial valoriza a vida, o respeito e a segurança da população.

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O Governo de Mato Grosso do Sul manifestou, em nota oficial, seu firme repúdio ao grito de guerra entoado durante atividade de formação da Polícia Militar, que fazia apologia a práticas violentas e ilegais. O Estado determinou a imediata apuração rigorosa dos fatos, com aplicação das sanções legais cabíveis.

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Um vídeo que viralizou nesta sexta-feira (1º) nas redes sociais mostrou alunos da PM entoando frases como: “Bate na cara, espanca até matar, arranca a cabeça e traz ela para cá” e “O interrogatório é muito fácil de fazer. Eu pego o vagabundo e bato nele até morrer”. A gravação foi divulgada pela advogada e professora universitária Giselle Marques, que classificou a manifestação como “apologia ao crime de tortura institucionalizada” e pediu providências enérgicas às autoridades estaduais.

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Giselle Marques também se colocou à disposição para ministrar aulas gratuitas de direitos humanos aos policiais em formação, ressaltando a importância de que os futuros agentes de segurança pública compreendam que seu papel é proteger a população, garantindo a paz e a justiça, e nunca praticar atos de violência.

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Em resposta, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que o episódio é uma manifestação isolada, que não representa os valores, princípios ou os protocolos oficiais da corporação. A instituição destacou que sua formação inclui disciplinas voltadas à valorização da vida, ao respeito às minorias e à atuação comunitária.

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O Governo do Estado reafirmou seu compromisso em formar policiais preparados para defender a sociedade, promover a segurança e preservar a paz, condenando qualquer conduta que incite a violência.

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