O guarda civil metropolitano Marcelo Rios, preso com arsenal de armas e munições, tinha uma pesquisa completa sobre a vida de Paulo Xavier, pai do adolescente Matheus Xavier Coutinho, 17 anos, e verdadeiro alvo de execução.
É o que afirma a delegada Daniela Kades, que atualmente está na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Segundo ela, Rios teria orientado Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires para o homicídio.
Marcelo seria o guardião de armas de fogo da organização criminosa liderada por Jamil Name Filho. No entanto, o armamento usado na execução nunca foi encontrado, argumento usado pela defesa de Rio para tentar desqualificar o depoimento.
Crime
Kades é testemunha no júri que investiga a morte de Matheus Coutinho Xavier. Ele foi fuzilado enquanto estava saindo da garagem de casa, com caminhonete do pai, uma S-10 de cor branca. O fato aconteceu na noite do dia 9 de abril de 2019.
Os dois suspeitos pela execução, diz a denúncia, foram contratados por Jamilzinho, para matar Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da PM e, à época, desafeto da família Name.
No entanto, os pistoleiros confundiram o filho com o pai e fuzilaram o estudante, que manobrava a caminhonete.
Paulo Roberto ouviu os tiros e saiu em socorro do filho. Ele colocou o adolescente na caminhonete, crivada de balas, e abordou uma viatura dos Bombeiros, na Avenida Mato Grosso. Apesar disso, Matheus não resistiu.
A briga entre a família Name e Paulo Xavier ocorreu porque o ex-policial trabalhava para os acusados, mas depois foi fazer segurança para Antônio Augusto. As duas famílias possuem rixa por conta da titularidade da Fazenda Figueira, em Bodoquena, que tem alto valor financeiro.
Fonte: Top Mídia News