O assassinato de Hugo Abel Heyn, de 69 anos, na madrugada desta sexta-feira (27), em Campo Grande, chocou moradores do bairro Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian. O principal suspeito é o próprio filho, Sahu Abel Heyn, de 35 anos, que segundo testemunhas e vizinhos, era conhecido por ser calmo e de comportamento aparentemente normal.
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Conhecido na vizinhança e no meio cultural
Sahu era envolvido com manifestações culturais e chegou a fundar a escola “Shama Dança”. Participava de grupos de tradições folclóricas e era figura presente em eventos e atividades culturais da cidade. Além disso, frequentava restaurantes e comércios locais, onde era visto com bons olhos.
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Um dono de restaurante da região relatou surpresa com o crime.
“Ele vinha aqui, era um cliente comum. Sempre foi educado, nunca aparentou ter qualquer problema ou comportamento estranho”, comentou.
Em uma salgaderia próxima, funcionários também demonstraram espanto. Uma das funcionárias contou que sabia que Sahu era esquizofrênico, mas disse que nunca presenciou nenhum comportamento que indicasse isso.
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Relatos que contrastam com a versão da mãe
Apesar da imagem tranquila passada a conhecidos, o relato da própria mãe da vítima e do autor pinta outro cenário. Segundo ela, o crime aconteceu durante um surto psicótico do filho. Ainda de acordo com o depoimento, o ataque foi precedido de uma discussão, e Sahu teria ameaçado o pai antes de desferir as facadas no peito e nos braços da vítima.
A mulher presenciou o assassinato e relatou à polícia que tentou conter o filho, mas não conseguiu evitar o desfecho trágico.
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Autor está foragido
Após cometer o crime, Sahu fugiu do local e segue sendo procurado pela Polícia Militar. A Polícia Civil já investiga o caso, que foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil.
Equipes continuam em diligência para localizar o suspeito. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser repassada de forma anônima à polícia.