Idosa que esquartejou o marido pode responder por homicídio e ocultação de cadáver

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Idosa que esquartejou o marido pode responder por homicídio e ocultação de cadáver

Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, que cometeu um crime bárbaro durante o final do mês de maio e foi presa em flagrante, no último sábado (27), em Selvíria, por matar e esquartejar seu marido Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos, pode responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Atualmente ela se encontra presa após passar por audiência de custódia e ter sua prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul.

Um dos motivos que Aparecida relatou para ter cometido o assassinato é porque seu marido não a valorizava e a vítima dizia que ela o roubava. Ameaças por parte de Antônio teriam sido relatadas pela idosa durante a conversa com a Polícia Civil, logo após ser detida.

Durante seu interrogatório, a idosa confirmou que matou o marido com um tipo de veneno conhecido como “mão branca” no dia 22 de maio. Ela disse que deu o veneno para Antônio, mentindo que era remédio e que ele estava acamado após ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A mulher passou o dia todo entrando no quarto para verificar o estado de saúde do companheiro e constatar se ele havia morrido, pois relembrou que sua irmã já havia tomado veneno e quase morreu. Antônio, por conta das limitações e quadro de saúde frágil, morreu na noite daquela segunda-feira.

Ela cobriu o corpo com um lençol e foi dormir em outro cômodo. Conforme o boletim de ocorrência, a mulher disse estar “fria e sem sentimentos”, principalmente com outras pessoas.

No dia 23 de maio, ela esquartejou o cadáver, separando o tronco, cabeça e os outros membros. O cadáver começou a exalar forte odor na quarta-feira (24). Aparecida colocou o tronco do marido em uma mala e chamou dois rapazes conhecidos para auxiliá-la a colocar a mala no carro. 

Os homens estranharam o cheiro forte e a questionaram, tendo como resposta que ela havia colocado veneno de rato na casa e alguns animais mortos deveriam ter sido colocados por engano na mala cheia de retalhos.

A mulher deu carona para os homens e pagou R$ 30 pelo serviço. Ela foi até a BR-158, saída para Três Lagoas e empurrou a mala do veículo.



Fonte: Top Mídia News