Irmãs capturam pintado gigante em rio do Mato Grosso do Sul

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O que até poderia ter sido uma pescaria fraca rendeu um novo recorde e a maior surpresa para uma dupla de paranaenses. Foi nas águas sul-mato-grossenses do rio Dourados que as irmãs Maria e Gra Borin fisgaram o “gigante” de suas vidas: um pintado com mais de 60 quilos e 1,75 metro de cumprimento. O fato aconteceu no último sábado (21), na região de Fátima do Sul, município distante 325 quilômetros de Aquidauana.

No esquema do pesque e solte, as maringuenses embarcaram – literalmente – em uma aventura pra lá de boa. Com a ajuda dos guias de pesca Bruno Jorge e seu primo Rodrigo, além da companhia do filho e marido de uma das irmãs, elas conseguiram capturar um baita peixão.

Nas palavras de Bruno, “um dos maiores peixes que eu já vi em nosso rio. E um belo presente para todo mundo!”.

A história começa às 7h30 de sábado (21). Antes disso, as irmãs pescadoras já haviam encontrado Bruno nas redes sociais, e apostaram na viagem pela primeira vez à MS. Naquela manhã, o grupo subiu o rio batendo cada um dos pontos de pesca indicados pelo guia. Como já previa Bruno, nenhum resultado.

“Aquela seria uma missão difícil, pois com a condição de seca que vivemos a água se encontra num nível muito abaixo do normal. Além de que estava gelada, o que significa pouca atividade de peixes. Mas como pescadores natos que somos, jamais desistiríamos”, afirma Bruno.

Após o almoço, o grupo retornou à atividade. Divididos em dois barcos, foi a vara de Gra que sentiu a pressão “das grandes”.

“Disse à ela para fazer um arremesso com isca artificial. Para nossa surpresa e felicidade, foi nessa hora que um peixe já de cara pareceu pesado deu uma ‘puxada’ na linha”, conta o guia.

A “briga” com o pintado deu início. “Maior adrenalina! Aquela emoção de estar a um passo do troféu”, descreveram. A ocasião também era aniversário de Maria, então todos ali se empenharam para dar o peixe “de presente”.

“Tentamos uma briga limpa, mas o peixe acabou indo para um enrosco. A linha foi parar numa galhada na parte funda do rio. Tive a ideia de ir à frente do enroscamento, e senti que ele continuava por lá. Cortei a linha e a emendei rapidamente”, recorda.

Mais uma vez o grupo foi pro “ringue”. “A Gra já estava cansada e passou a vara para Maria, que depois de alguns minutos venceu a briga com aquele gigante. Foi uma emoção inexplicável”.

Na hora do embarque, os guias Bruno e Rodrigo viram que seria de fato um novo recorde para a região. “E um belo presente para Maria”, brincaram. Após tirarem muitas fotos e levantarem as medições, o pintado foi cuidadosamente devolvido à água.

 

Texto: O Pantaneiro