A Justiça aceitou a denúncia contra o médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, 29 anos, autor de mais um acidente gravíssimo em Campo Grande. A decisão foi assinada pelo juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal, nesta terça-feira (20).
O médico está preso por se envolver em um acidente de trânsito grave no dia 7 de junho, a uma quadra de onde ele provocou a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, em 2017.
Nesse último acidente, na rua Dr. Paulo Machado com a Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, a vítima era uma estudante de 28 anos, que precisou ir para a Santa Casa com suspeita de fratura no quadril.
Conforme informações do boletim de ocorrência, a jovem seguia no seu carro, um Toyota Corolla, pela rua Rubens Gil de Camilo, quando no cruzamento com a Dr. Paulo Machado, foi atingida pela caminhonete Volkswagen Amarok, conduzida pelo médico.
Dessa vez, ele não fugiu do local como em 2017. O médico não quis dizer nada em seu interrogatório, porém acusou a estudante de furar o sinal.
Antes de optar por não dizer nada sobre as bebidas, ele também disse que permaneceu no local do acidente e que prestou socorro à vítima, diferente do que ocorreu há cinco anos.
Na ocasião, João Pedro provocou um acidente gravíssimo por dirigir a mais de 100 km/h na Avenida Afonso Pena, quando atingiu o carro de Carolina, causando sua morte.
Foi constatado que ele estava embriagado e que dirigia entre 104 km e 130 km por hora em sua Nissan Frontier. No caso, Carolina cruzou o sinal vermelho, apesar de estar a 30 km/h.
O réu fugiu sem prestar socorro e se apresentou no dia 4 de novembro. Ele chegou a ficar preso, mas pagou fiança de R$ 50,5 mil e passou a usar tornozeleira eletrônica. Desta vez, foi mantido na cadeia.
Fonte: Top Mídia News