Líder de violenta organização criminosa do Amapá reside em Campo Grande, aponta polícia

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Uma das mais violentas organizações criminosas da região norte do país, consolidada no estado do Amapá, expandiu em Mato Grosso do Sul suas atividades ligadas ao narcotráfico. Segundo a Polícia Civil, a ramificação se dá à estratégica localização tendo em vista que o Estado faz divisa com o Paraguai e Bolívia, dois países de grandes produções de drogas.

Na manhã do último dia 16  investigadores do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) cumpriram mais um mandado de busca e apreensão na residência de uma das lideranças da Organização Criminosa, localizada na rua Ubá, bairro Indubrasil. Na diligência foram apreendidos um veículo FIAT/CRONOS, celulares e documentos que irão nortear ações repressivas futuras.

No início de dezembro, no bojo da “Operação Estol”, coordenada pelo DRACO/PCAP, com o apoio do DRACCO/PCMS e outras unidades de Polícia Judiciária Civil, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão preventiva contra integrantes da organização criminosa responsáveis por roubar uma aeronave na cidade de Laranjal do Jari – AP em março deste ano. 

Os criminosos são narcotraficantes que enviavam drogas da Bolívia para o Amapá em grandes quantidades através de aeronaves de pequeno porte. O líder da ORCRIM é do estado do Mato Grosso do Sul e de lá comandava o envio de entorpecentes para o Amapá junto com os demais membros. Após ter sua aeronave apreendida com entorpecentes no Paraguai, o grupo criminoso teria roubado outra no Amapá para continuar o transporte da mercadoria ilícita.

De acordo com a Polícia, em um intervalo de quatro meses, o DRACCO cumpriu sete mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão, apreensão de automóvel, celulares, documentos e outras evidências para nortear ulteriores diligências contra a facção que se autodenomina Família Terror do Amapá.

As ações de repressão qualificada contra a facção criminosa que busca se instalar no Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente na região de fronteira, decorrem de acompanhamento sistêmico, compartilhamento de informações e diligências conjuntas com o DRACO da Polícia Civil do Estado do Amapá.