Antes de sequestrar o filho de 1 ano e 6 meses da casa da tia em Maracaju, a mãe biológica ameaçou suicídio, caso a mulher não deixasse ela ter contato com o menino.
A mãe perdeu a guarda do bebê há um mês e meio por conta de maus-tratos.
Desde que foi tomado da mãe, o menino estava sob os cuidados da tia.
Por determinação da Justiça, a mãe precisava manter distância mínima de 200 metros do menino, mas na tarde de quarta-feira (3), ela foi até a casa e pediu para ver a criança, caso contrário, cometeria suicídio.
Com pena, a tia autorizou e deixou a jovem com a criança enquanto foi comprar fraldas. Ao retornar, a mulher e o bebê já haviam ido embora.
O Conselho Tutelar foi acionado e passou o restante da tarde procurando a mãe por sequestro. Autoridades receberam informações de que a mulher teria fugido para Bela Vista ou Ponta Porã.
Os conselheiros destacam que o descumprimento de uma medida protetiva é uma violação grave de uma ordem judicial e pode acarretar sanções penais e civis para o responsável. Portanto, é fundamental que as pessoas respeitem as medidas protetivas, tanto para a sua própria proteção quanto para a proteção da criança.
Além disso, é fundamental destacar que a guarda de uma criança não é um direito absoluto dos pais ou responsáveis legais. O bem-estar e a integridade física e psicológica da criança devem ser sempre colocados em primeiro lugar.
Por fim, é importante que a população esteja sempre atenta e denuncie qualquer suspeita de violação de medida protetiva ou sequestro de crianças.
O caso segue sendo acompanhado pela polícia para localização do bebê.
Valorização da vida
Um suicídio afeta ao menos seis pessoas que estavam ligadas à vítima. Se você estiver passando por problemas, procure ajuda.
O Grupo Amor Vida é uma ONG sem vinculação político partidária e religiosa que presta gratuitamente, desde 2001, por voluntários, atendimento telefônico à pessoa em crise emocional, com garantia de anonimato e sigilo, objetivando a prevenção do suicídio.
Não se trata de atendimento psicoterápico e sim humanitário. O usuário tem a oportunidade de desabafar com outra pessoa o seu sofrimento. Uma dor compartilhada dói menos.
Telefone: 0800 750 5554.
Fonte: Top Mídia News
