Conhecida já como “Matsunaga do Pantanal”, em referência à assassina que esquartejou o esposo, Aparecida Graciano de Souza, 61 anos, disse que era estuprada pelo marido, Antônio Ricardo Cantarin, 64 anos.
Aparecida matou e esquartejou o esposo em Selvíria – distante 403 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o advogado Júlio César Sanches Nunes, em entrevista ao Perfil News, a suspeita diz que sempre sofreu maus-tratos.
No primeiro depoimento, a idosa teria falado que não aguentava mais cuidar do marido, mas mudou as versões dos fatos.
Conforme o advogado, a idosa era ameaçada de morte e o marido a embebedava para estuprá-la. Ela alega que esquartejou o marido por não conseguir carregar o corpo sozinha.
A suspeita está em um presídio de Três Lagoas, mas a defesa entrou com um pedido de habeas corpus para que ela responda pelo crime em liberdade.
Os moradores de Selvíria afirmam que a mulher é conhecida na cidade por vender salgados. “Todo mundo em choque”, disse uma mulher.
Corpo foi encontrado em mala
Após o corpo de um homem ser encontrado esquartejado em mala na BR-158, em Selvíria, a companheira do homem confessou o crime. Partes do corpo foram guardadas em congelador.
Conforme a Polícia Civil de Selvíria, inicialmente ela negou envolvimento, mas após entrar em contradição, revelou ser a autora do homicídio. Ela afirmou que matou o marido, de 64 anos, com veneno de rato e, sem saber o que fazer com o corpo, decidiu esquartejar a vítima.
Primeiro, ela disse que colocou o tronco em uma mala e as demais partes do corpo guardou em um congelador, onde também armazenava lanches que vendia.
Na data do crime, 25 de maio, ela colocou o corpo em uma mala e, no dia seguinte, jogou a cabeça, os braços e as pernas congeladas na beira da rodovia.
Vizinhos relataram à polícia que o casal tinha muitas brigas. A mulher foi presa em flagrante por homicídio qualificado.
Fonte: Top Mídia News